Deputado do castelo ganha cargo privilegiado na MGI
12/04/2011 19h32
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ANA FLÁVIA GUSSEN
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FOTO: ARQUIVO/O TEMPO
Edmar Moreira é dono de um castelo em Minas
Conhecido como o “deputado do castelo”, Edmar Moreira (PR-MG) foi nomeado nesta terça-feira diretor vice-presidente da Minas Gerais Participações (MGI), uma empresa de economia mista que tem como acionista majoritário o governo de Minas, e é vinculada à Secretaria de Estado da Fazenda. Também fazem parte da sociedade anônima a Cemig e o Banco de Desenvolvimento de Minas (BDMG).
A MGI tem como funções prestar apoio técnico e de gestão administrativa na política de privatização do Estado e assessorar os dirigentes da Secretaria de Estado da Fazenda.
Parlamentares de oposição ao governo do Estado aproveitaram a nomeação para fazer barulho nos bastidores da Assembleia de Minas Gerais (ALMG), na tarde desta terça.
Alguns chegaram a declarar que a indicação teria partido do senador Aécio Neves (PSDB). “É o governo abrigando mais um ficha suja”, declarou um parlamentar, que não quis ter o nome divulgado. Ele se referia às indicações do ex-vereador de Belo Horizonte Wellington Magalhães (PMN) para a vice-diretoria geral da Associação de Desportos de Minas (Ademg), e do ex-prefeito de Contagem Ademir Lucas (PSDB) para a diretoria da Copasa.
Ademir Lucas tem os bens bloqueados pela Justiça Federal por suspeita de improbidade administrativa. Já Magalhães foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico, em 2008. Edmar Moreira foi julgado pelo Conselho de Ética da Câmara por não ter declarado no Imposto de Renda a posse do castelo, mas foi inocentado.
A reportagem entrou em contato com a diretoria da empresa, mas até a noite desta terça a demanda não havia sido atendida.
A MGI tem como funções prestar apoio técnico e de gestão administrativa na política de privatização do Estado e assessorar os dirigentes da Secretaria de Estado da Fazenda.
Parlamentares de oposição ao governo do Estado aproveitaram a nomeação para fazer barulho nos bastidores da Assembleia de Minas Gerais (ALMG), na tarde desta terça.
Alguns chegaram a declarar que a indicação teria partido do senador Aécio Neves (PSDB). “É o governo abrigando mais um ficha suja”, declarou um parlamentar, que não quis ter o nome divulgado. Ele se referia às indicações do ex-vereador de Belo Horizonte Wellington Magalhães (PMN) para a vice-diretoria geral da Associação de Desportos de Minas (Ademg), e do ex-prefeito de Contagem Ademir Lucas (PSDB) para a diretoria da Copasa.
Ademir Lucas tem os bens bloqueados pela Justiça Federal por suspeita de improbidade administrativa. Já Magalhães foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico, em 2008. Edmar Moreira foi julgado pelo Conselho de Ética da Câmara por não ter declarado no Imposto de Renda a posse do castelo, mas foi inocentado.
A reportagem entrou em contato com a diretoria da empresa, mas até a noite desta terça a demanda não havia sido atendida.
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