29/04/2011 19h45
ANA CLARA OTONI/BRUNO TRINDADE
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FOTO: RODRIGO CLEMENTE/OTEMPO
Em manifestação na Praça Sete nesta sexta-feira (29), policiais civis protestavam por melhorias de salário e nas condições de trabalho
No último dia 8, os policiais fizeram uma assembleia que resultou em uma paralisão de 48 horas. A partir de então, os protestantes decidiram esperar um retorno do governo do Estado por 20 dias.
Se o Estado não se manifestar, os agentes da Polícia Civil de Minas Gerais devem parar por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de maio.
Os protestantes pedem a realização imediata de concurso público, equiparação dos salários de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. Eles ainda protestam pela equiparação dos salários de investigadores e escrivãos com peritos e médicos legistas. O salário de um policial civil, atualmente, é de R$ 2.040 e o de um perito e médico legista é de R$ 4.400.
Segundo os manifestantes, o quadro de policiais civis em Minas Gerais deveria contar com 18 mil; porém, o Estado conta com apenas 9 mil policiais civis.
Na próxima terça-feira (3) os policiais civis prometem fazer uma nova manifestação em frente ao prédio Minas, na Cidade Administrativa, sede do governo estadual.
Pelo menos 2 mil policiais civis interditaram o trânsito na Praça Sete, nesta sexta-feira (29). Mais cedo, a Praça da Liberdade foi o palco do protesto.
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