sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sem resposta do governo, policiais civis anunciam que devem parar por tempo indeterminado


29/04/2011 19h45
ANA CLARA OTONI/BRUNO TRINDADE
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FOTO: RODRIGO CLEMENTE/OTEMPO
Em manifestação na Praça Sete nesta sexta-feira (29), policiais civis protestavam por melhorias de salário e nas condições de trabalho
Policiais civis anunciaram que podem cruzar os braços a partir do dia 10 de maio. O anúncio foi feito após uma assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (29). A categoria afirma que entregou a pauta de reivindicações para o governo do Estado em setembro de 2010, mas que até agora não tiveram retorno do governo.
No último dia 8, os policiais fizeram uma assembleia que resultou em uma paralisão de 48 horas. A partir de então, os protestantes decidiram esperar um retorno do governo do Estado por 20 dias.
Se o Estado não se manifestar, os agentes da Polícia Civil de Minas Gerais devem parar por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de maio.
Os protestantes pedem a realização imediata de concurso público, equiparação dos salários de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. Eles ainda protestam pela equiparação dos salários de investigadores e escrivãos com peritos e médicos legistas. O salário de um policial civil, atualmente, é de R$ 2.040 e o de um perito e médico legista é de R$ 4.400.
Segundo os manifestantes, o quadro de policiais civis em Minas Gerais deveria contar com 18 mil; porém, o Estado conta com apenas 9 mil policiais civis.
Na próxima terça-feira (3) os policiais civis prometem fazer uma nova manifestação em frente ao prédio Minas, na Cidade Administrativa, sede do governo estadual.
Pelo menos 2 mil policiais civis interditaram o trânsito na Praça Sete, nesta sexta-feira (29). Mais cedo, a Praça da Liberdade foi o palco do protesto.

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