Feridos foram medicadas e passaram por exame de corpo delito.
Seds diz que vai apurar denúncia sobre existência de celulares na unidade.
Dois detentos ficaram levemente feridos por disparo de arma não letal durante operação de vistoria na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (25). A informação é da assessoria da Secretaria de Estado e Defesa Social (Seds) nesta terça-feira (26). O órgão informou, ainda, que os dois foram medicados e passaram por exame de corpo delito.
Às 13h21, a Seds informou que a bala de efeito moral foi disparada por agentes porque os detentos se recusaram a deixar a cela para vistoria. A Seds informou, ainda, que a bala disparada causou pequenos hematomas e os internos foram encaminhados para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Contagem, na Grande BH.
Cerca de 400 agentes participaram de uma operação de vistoria na Penitenciária Nelson Hungria nesta segunda-feira (25) e na manhã desta terça-feira (26). O mesmo procedimento vai ser realizado em todas as 120 unidades administradas pela Superintendência de Administração Prisional (Suapi) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), para retirar armas, celulares ou outros materiais ilícitos caso sejam encontrados nas celas.
Cerca de 400 agentes participaram de uma operação de vistoria na Penitenciária Nelson Hungria nesta segunda-feira (25) e na manhã desta terça-feira (26). O mesmo procedimento vai ser realizado em todas as 120 unidades administradas pela Superintendência de Administração Prisional (Suapi) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), para retirar armas, celulares ou outros materiais ilícitos caso sejam encontrados nas celas.
Os agentes pertencem ao Grupo de Intervenção Tática (GIT), do Comando de Operações Especiais (Cope) e a outras unidades prisionais. De acordo com o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, as revistas rotineiras fazem parte dos procedimentos operacionais padrões do sistema prisional. “O que nós mudamos foi a forma, com a integração das equipes de várias unidades para garantir mais agilidade e qualidade do trabalho”, explica.
Segundo a assessoria da Seds, 1.300 celas da unidade, o pátio e a área externa dos pavilhões passaram pela vistoria. A ação foi acompanhada pelo Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.
Ainda segundo a assessoria, a Corregedoria da secretaria vai abrir um procedimento interno de investigação para apurar uma denúncia sobre a existência de telefones celulares dentro da unidade prisional.
Por meio de nota oficial, a Seds informou que “sobre a suposta ligação do detento de dentro da área da unidade, a Suapi alerta que todo e qualquer identificador de ligações de celular não tem precisão para informar a localidade exata da chamada. Informa ainda que a denúncia da suposta venda de celulares por agentes será investigada, e que, todas as denúncias com esse caráter, cuja investigação foi concluída pela Corregedoria, foram punidas com rigor. A inteligência da Suapi tem trabalhado de forma integrada com a Polícia Civil exatamente para identificar desvios de conduta de funcionários e evitar ações de venda de qualquer material ilícito”. A resposta foi dada pela secretaria depois que uma emissora de rádio denunciou ter conversado com um preso por telefone celular.
Ainda segundo a Seds, os casos em que forem encontrados materiais ilícitos vão ser relatados em comunicado que será enviado ao conselho disciplinar da unidade e ao juiz da execução penal, que avaliará as consequências penais para o detento envolvido.
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