26/04/2011 22h50
DA REDAÇÃO
Siga em: twitter.com/OTEMPOOnline
FOTO: JOSÉ CRUZ /AGÊNCIA SENADO
Roberto Requião explicou os motivos que o levaram a tomar gravador de repórter
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), que tomou o gravador de um jornalista da Rádio Bandeirantes na segunda-feira (25), subiu à tribuna do Senado nesta terça (26) para justificar o ocorrido. Comparando o fato àquele em que Jesus Cristo perde a paciência com os mercadores às portas do Templo, ele disse que agiu tomou o aparelho por ter ficado indignado. Segundo Requião, ele foi vítima de bullying público, já que o jornalista fez perguntas "programadas" para provocá-lo.
O senador disse que tomou o aparelho do jornalista para evitar que a entrevista concedida fosse editada de forma a "desmoralizar um parlamentar sério". Segundo o peemedebista, a crítica ao recebimento da pensão constrangeu não só a ele como outros políticos que também recebem pensão, como o senador Pedro Simon.
Durante a justificativa, Requião contou que quando era governador, ficou sete anos e três meses sem dar entrevistas ao vivo porque era pressionado e que votou pela aprovação de um projeto com objetivo de agilizar o exercício do direito de resposta de quem for ofendido ou agredido, proposta que teria sido engavetada pela Câmara dos Deputados.
Requião disse também que a imprensa muitas vezes trata questões como a ocorrida de maneira "absolutamente provocadora e irresponsável".
Requião tomou o gravador após o jornalista questionar se o senador abriria mão de sua aposentadoria de R$ 24 mil mensais como ex-governador do Paraná.
Nesta terça-feira, o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal e a direção do Comitê de Imprensa do Senado entregaram uma representação contra o senador a fim de conseguir uma punição contra ele no Conselho de Ética.
O senador disse que tomou o aparelho do jornalista para evitar que a entrevista concedida fosse editada de forma a "desmoralizar um parlamentar sério". Segundo o peemedebista, a crítica ao recebimento da pensão constrangeu não só a ele como outros políticos que também recebem pensão, como o senador Pedro Simon.
Durante a justificativa, Requião contou que quando era governador, ficou sete anos e três meses sem dar entrevistas ao vivo porque era pressionado e que votou pela aprovação de um projeto com objetivo de agilizar o exercício do direito de resposta de quem for ofendido ou agredido, proposta que teria sido engavetada pela Câmara dos Deputados.
Requião disse também que a imprensa muitas vezes trata questões como a ocorrida de maneira "absolutamente provocadora e irresponsável".
Requião tomou o gravador após o jornalista questionar se o senador abriria mão de sua aposentadoria de R$ 24 mil mensais como ex-governador do Paraná.
Nesta terça-feira, o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal e a direção do Comitê de Imprensa do Senado entregaram uma representação contra o senador a fim de conseguir uma punição contra ele no Conselho de Ética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário