O senador Reditário Cassol (PP-RO) defende o endurecimento do regime nas penitenciárias brasileiras.
O senador Reditario Cassol (PP-RO) defendeu uma polêmica reforma no Código Penal, em discurso nesta quinta-feira (06) no plenário do Senado. Além do fim das saídas temporárias para condenados por crimes hediondos e extinção do auxílio-reclusão, o parlamentar defendeu a volta das chibatadas como forma de garantir que os presos trabalhem durante o cumprimento da pena.
Cassol afirmou que o auxílio-reclusão ao qual os presos têm direito, no valor de R$802,60 e é maior que o salário mínimo, faz da penitenciária uma “colônia de férias”. Na opinião do parlamentar, o auxílio mensal premia as famílias dos criminosos e deixa as famílias de vítimas dos crimes sem proteção financeira. Ele ressaltou o peso do auxílio-reclusão no orçamento da União, de R$200 milhões. Na opinião do senador, os brasileiros vivem presos atrás das grades em suas casas, enquanto os criminosos recebem dinheiro do Estado.
Reditario afirmou que novos presídios devem ser construídos em parceria com a iniciativa privada e sustentar sua família com trabalho dentro da prisão. Citando “os velhos tempos”, o senador defende medidas duras para evitar a reincidência, incluindo a volta do chicote para os presos que não “trabalharem de acordo”.
FONTE: O TEMPO.
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