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Para internautas, Cardozo ignora responsabilidade ao criticar sistema prisional
SÃO PAULO - A declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que, em palestra a empresários em São Paulo, disse preferir a morte a cumprir pena no País, repercutiu entre os internautas. A maioria criticou o ministro.
Para internautas, Cardozo ignora responsabilidade ao criticar sistema prisional
Ministro da Justiça disse que preferia morrer ao ir para alguns presídios do Brasil
SÃO PAULO - A declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que, em palestra a empresários em São Paulo, disse preferir a morte a cumprir pena no País, repercutiu entre os internautas. A maioria criticou o ministro.
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Ministro da Justiça preferiria morrer a cumprir pena em presídio brasileiro
Governo deveria é rever lei insana
Parte expressiva das pessoas que se manifestaram sobre o tema no Twitter lembraram que o PT, partido do atual ministro, está na presidência desde 2003. Muitos cobraram de Cardozo e do governo federal ações de direitos humanos nas cadeias brasileiras.
Ministro da Justiça preferiria morrer a cumprir pena em presídio brasileiro
Governo deveria é rever lei insana
Parte expressiva das pessoas que se manifestaram sobre o tema no Twitter lembraram que o PT, partido do atual ministro, está na presidência desde 2003. Muitos cobraram de Cardozo e do governo federal ações de direitos humanos nas cadeias brasileiras.
"Temos um sistema prisional medieval, que não só desrespeita os direitos humanos como também não possibilita a reinserção", afirmou o ministro durante evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo nesta terça-feira, 13.
Governo deveria é rever lei insana
É COORDENADORA DO CENTRO DE ESTUDOS DE , SEGURANÇA DA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES - O Estado de S.Paulo
Análise: Julita Lemgruber
O Brasil tem uma superpopulação prisional assustadora, onde não há vagas para pelo menos um terço dos presos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deveria propor não só investimento na melhoria das condições penitenciárias, que são vergonhosas e condenadas por fóruns internacionais, como a revisão da legislação insana que acaba entupindo as prisões de pessoas condenadas por tráfico de drogas. Grande parte delas, se fossem de outro extrato social e não fossem pobres, presas sem armas e com pequenas quantidades de drogas, não estaria cumprindo pena e seria reconhecida como usuária.
Nos presídios federais, há celas individuais e não há superpopulação. Por outro lado, a frequente aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) também acaba resultando em uma rigidez desproporcional e enlouquecedora - como atestam estudos em penitenciárias norte-americanas supermax (de segurança máxima). Mas aqui não há pena de morte ou prisão perpétua. É preciso lembrar que essas pessoas vão sair e não é de interesse de ninguém que estejam loucas.
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