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“É a primeira vez que vou competir fora do país e estou bastante animado, treinando muito”, conta. Os treinos são diários e um tanto pesados: 20km de corrida pela manhã e 10km à noite. “Para ter resultado tem que ser assim, tem que dedicar bastante”.
O atleta, que já treinou na equipe de base do Atlético e também do Cruzeiro, sempre gostou de corrida e futebol. Quando jovem, foi orientado por um professor de educação física para disputar competições escolares. Depois das primeiras medalhas, não parou mais: participou de corridas de bairro, corridas na Lagoa da Pampulha e também na São Silvestre, em São Paulo. O incentivo que há alguns anos recebeu, Omar, agora, passa pra frente: desde 2007, ele é oficineiro do programa Fica Vivo no Centro de Prevenção à Criminalidade do bairro Jardim Felicidade, na região norte de Belo Horizonte. “O esporte é uma ótima forma de desviar os jovens das drogas. Tudo que conquistei na minha vida foi graças a Deus e ao esporte”, revela. Além de ministrar a oficina de futsal, voltada para jovens de 14 a 24 anos, o atleta organiza ainda corridas no bairro Guarani, onde mora. “Os meninos e seus familiares me conhecem bastante aqui no bairro. Também já fui igual a eles, e agora acabo sendo uma referência, já que eles se identificam comigo”. Mais importante que as aulas, porém, são as lições para a vida: “Meus alunos sabem que tudo que consegui foi com muita dedicação e perseverança, inclusive essa viagem para os Estados Unidos”. Com o apoio de empresários da região, Omar juntou dinheiro para a passagem e despesas que terá fora do país. Corridas ![]() O retorno ao Brasil está marcado para o dia 5 de dezembro, já que no dia 7 o atleta vai participar mais uma vez da Volta Internacional da Pampulha. Omar está bastante entusiasmado com as próximas competições e já faz planos para o futuro: “Ano que vem minha meta é correr na maratona de Nova Iorque”. Fica Vivo O programa de controle de homicídios Fica Vivo combina ações de repressão qualificada e inclusão social, buscando intervir na realidade social antes que o crime aconteça. Criado em 2003, o programa oferece diversas oficinas culturais, esportivas, profissionalizantes e de lazer para jovens de 12 a 24 anos em situação de risco social e residentes em áreas com indicadores elevados de homicídio. Além do Centro de Prevenção à Criminalidade Jardim Felicidade, onde trabalha o oficineiro Omar, o Fica Vivo está presente em outros 26 centros de prevenção, em Belo Horizonte, Região Metropolitana e também no interior do Estado.
Crédito fotos: Divulgação Seds
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