sexta-feira, 15 de abril de 2011

DESARMAMENTO - OAB CRITICA PLEBISCITO E DEFENDE PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

DESARMAMENTO - OAB CRITICA PLEBISCITO E DEFENDE PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA Presidente da OAB contraria Congresso e critica plebiscito sobre desarmamento. Ophir Cavalcante defende um plano nacional de segurança pública - Humberto Trezzi - ZERO HORA, 14/04/2011 OAB critica consulta popular sobre desarmamento, proposta esta semana no Congresso após a comoção pela morte de 12 adolescentes em escola do Rio, e incendeia o debate que causa divergências entre parlamentares e ONGs. No embate sobre um plebiscito para proibir o comércio de armas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acabou de ocupar o front dos críticos à proposta. O presidente da entidade, Ophir Cavalcante, surpreendeu quem esperava o apoio da instituição à consulta popular. Ao se pronunciar sobre o tema, ele afirmou que a iniciativa pode virar "uma cortina de fumaça para desviar o foco dos reais problemas". Na avaliação dele, o país precisa é de um plano nacional de segurança pública. —Hoje, falta uma política clara, consistente e efetiva de combate à criminalidade e ao tráfico de armas. O plebiscito pode se constituir num desrespeito à vontade popular legitimamente expressada no referendo de 2005 —opina o presidente da OAB, referindo-se à consulta que manteve a venda de armas no país. A declaração de Cavalcante é mais um capítulo no debate incendiado na semana passada, após o massacre de 12 crianças por um desequilibrado emocional, numa escola do Rio. De um lado, os que acham que as armas em posse do cidadão comum são a bomba-relógio capaz de impulsionar ainda mais os homicídios registrados no país. De outro, os que dizem que a maioria dos crimes do Brasil é praticado com armamento ilegal e que a comunidade ordeira tem direito de se defender.

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