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![]() As aulas tiveram início na segunda-feira (27) e se estendem até a sexta (1º de julho). Durante a cerimônia de abertura dos cursos, o comandante da Academia de Polícia Militar, coronel Eduardo de Oliveira Chiari Campolina, explicou que 64 policiais militares de todo o Estado serão formados nessa etapa da capacitação. “Investir em bases comunitárias móveis não se resume em fornecer infraestrutura física, mas também em garantir a presença de homens capacitados para desempenhar bem o serviço na comunidade”, disse. Participação O curso de Gestor de Policiamento Comunitário é destinado a sargentos e o curso de Operador a cabos e soldados. Segundo a subsecretária de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social, Geórgia Ribeiro Rocha, a iniciativa reforça a importância de se estreitar os laços entre polícia e comunidade. “Precisamos desenvolver no Brasil a ideia de participação da sociedade nas ações de segurança pública. Cursos de policiamento comunitário têm papel fundamental para instituir uma cultura de solução pacífica de conflitos”, justifica. A subsecretária pontuou ainda que considera importante conjugar ações repressivas e preventivas para tornar possível a atuação nas causas do crime e da violência. “Estamos fortalecendo nossa estratégia de segurança pública através da capacitação. Fixar policiais em bases comunitárias é interessante, pois permite que eles se tornem referências para a sociedade”, completa. ![]() Os treinamentos de policiamento comunitário estão sendo realizados pela Gerência da Qualidade da Atuação do Sistema de Defesa Social, contemplando sargentos, soldados e cabos que já atuam ou irão atuar em bases comunitárias como gestores ou como operadores de policiamento comunitário. Com carga horária de 40 horas/aula, os cursos têm 32 policiais em cada turma e vão proporcionar aos profissionais de segurança pública conhecimentos para o exercício de práticas voltadas à defesa dos direitos humanos e da cidadania. A meta é fornecer aos alunos ferramentas para a resolução de conflitos a partir da interação entre polícia e comunidade. As aulas acontecem na Academia de Polícia Militar, no Prado, em Belo Horizonte. Além das aulas teóricas, estão programadas aulas práticas em bases comunitárias, no decorrer da semana. Os cursos são fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Governo Federal, por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). A iniciativa conta ainda com a parceria da PM de São Paulo e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), utilizando o sistema Koban, praticado há 130 anos pela Polícia Nacional do Japão. ![]() Crédito fotos: Arquivo Seds |
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