Pelo menos 12 funcionários da Nelson Hungria podem ter participado de crimes
FOTO: GUSTAVO ANDRADE
Delegado Islande Batista mostra foto de envolvido em ataque
Condenado a cumprir mais de 50 anos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana da capital, o assaltante Cleverson Silva de Oliveira, de 27 anos, pode ter contado com a ajuda de 12 agentes penitenciários da unidade para ordenar a destruição de ônibus, entre os dias 26 de abril e 19 de maio. A informação é do delegado Islande Batista, que ontem concedeu entrevista coletiva à imprensa para falar sobre o andamento das investigações.
Segundo ele, a suspeita é que os agentes tenham facilitado a entrada dos celulares usados por Cleverson e comparsas dele para organizar os atentados e até mesmo repassado informações a aliados dos detentos sobre como os crimes deveriam ser cometidos. "Os 12 agentes suspeitos continuam trabalhando normalmente. Ninguém foi transferido nem terá o nome divulgado no momento. Ainda não há provas contundentes do envolvimento de nenhum deles. Mas quem for indiciado responderá criminalmente e administrativamente pelos crimes".
Das 14 ocorrências de coletivos incendiados na região metropolitana entre os dias 26 de abril e 27 de maio, a polícia calcula que pelo menos seis foram a mando de Cleverson de Oliveira e comparsas, insatisfeitos com uma operação no presídio, que culminou na apreensão de armas, celulares e drogas.
Conversas telefônicas gravadas pela polícia mostraram que, mesmo após a operação, Cleverson continuou tendo acesso a um celular e, numa conversa com uma irmã, admitiu ser o mandante dos ataques. Segundo a polícia, o plano do criminoso também incluía assassinatos de agentes penitenciárias e explosão de quatro viadutos da capital.
Ataques
Os ataques ordenados por Cleverson Oliveira, de acordo com o delegado, cessaram no dia 19 de maio, quando o detento foi apresentado como mentor dos atentados. Outros dois incêndios, nos dias 22 e 27 de maio, tiveram outras motivações e os suspeitos foram identificados.
Segundo ele, a suspeita é que os agentes tenham facilitado a entrada dos celulares usados por Cleverson e comparsas dele para organizar os atentados e até mesmo repassado informações a aliados dos detentos sobre como os crimes deveriam ser cometidos. "Os 12 agentes suspeitos continuam trabalhando normalmente. Ninguém foi transferido nem terá o nome divulgado no momento. Ainda não há provas contundentes do envolvimento de nenhum deles. Mas quem for indiciado responderá criminalmente e administrativamente pelos crimes".
Das 14 ocorrências de coletivos incendiados na região metropolitana entre os dias 26 de abril e 27 de maio, a polícia calcula que pelo menos seis foram a mando de Cleverson de Oliveira e comparsas, insatisfeitos com uma operação no presídio, que culminou na apreensão de armas, celulares e drogas.
Conversas telefônicas gravadas pela polícia mostraram que, mesmo após a operação, Cleverson continuou tendo acesso a um celular e, numa conversa com uma irmã, admitiu ser o mandante dos ataques. Segundo a polícia, o plano do criminoso também incluía assassinatos de agentes penitenciárias e explosão de quatro viadutos da capital.
Ataques
Os ataques ordenados por Cleverson Oliveira, de acordo com o delegado, cessaram no dia 19 de maio, quando o detento foi apresentado como mentor dos atentados. Outros dois incêndios, nos dias 22 e 27 de maio, tiveram outras motivações e os suspeitos foram identificados.
Atos em protesto popular
Queimar ônibus não é uma forma de protesto legal e pode levar os responsáveis a cumprir mais de seis anos de prisão. O alerta é do delegado Islande Batista. Segundo ele, dos 14 incêndios registrados, pelo menos quatro teriam sido provocados por pessoas sem antecedentes criminais interessadas em protestar ou punir inimigos pessoais. A polícia já sabe quem são os autores de três incêndios. (MSi)
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