| ParaibaemQAP | Só depende dela. Ou não... está nas mãos da presidente Dilma Rousself o documento que, dependendo de sua assinatura, concederá ou não o porte de arma federal para agentes penitenciários. |
Na foto, aparentemente em campanha eleitoral, o semblante [duvidoso] da presidente parece estar aberto aos pleitos da categoria. Mas após o resultado das urnas, tudo pode mudar.
E se mudar? Segmentos ligados à Igreja Católica e pessoas ditas militantes dos direitos humanos trabalham como nunca nos bastidores do Planalto, no sentido de barrar o benefício necessário aos profissionais do cárcere. Ou seja, agora é puro “cabo de guerra”. Ganha quem tiver mais força para puxar.
O perfil do atual governo federal já deixou clara sua forte tendência de ouvir os setores ditos defensores dos direitos humanos. Se Dilma vai acatar mais esse pedido, somente o curto tempo que resta dirá.
Do outro lado, os agentes penitenciários pressionam com ameaças preocupantes: “se a presidente Dilma vetar, é greve. Inclusive na Copa!”, promete a categoria nas inúmeras redes sociais que já deram origem a várias manchetes de jornais por aí. Acredite: a turma não está de brincadeira.
A força oculta que os profissionais do sistema prisional detêm pode não ter a visibilidade fiel aqui na Paraíba. Mas em muitos estados brasileiros, notadamente os que serão sede dos jogos futebolísticos, os agentes penitenciários têm mais poder de persuasão. Uma greve no sistema prisional do Rio de Janeiro, por exemplo, pode resultar num “salve geral” que nem a Rede Globo será capaz de esconder.
Duvidam? Então paguem para ver
O projeto que concede o porte de arma chegou a um estágio otimista demais para uma categoria profissional tão estratégica no seio da segurança pública. “Não há por que negar o porte”, acredita-se.
Porém, veto presidencial não é algo raro. E para ser derrubado, requer uma série de malabarismos políticos que também não apresentam facilidades em suas ‘costuras’.
De que lado essa corda vai romper?
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