Maconha foi apreendida pela Polícia Civil na rodovia BR-497.
Droga saiu do Mato Grosso do Sul e tinha como destino Uberlândia, MG.
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A operação “Falência”, da Polícia Civil de Uberlândia, terminou com a apreensão de 356 quilos de maconha, dois veículos recolhidos e um homem de 34 anos preso. O entorpecente foi encontrado nesta quinta-feira (10) dentro de um veículo de passeio que trafegava pela rodovia BR-497, a cerca de 15 km da cidade. Esta foi a maior apreensão de drogas no município esse ano. Durante depoimento, o preso confessou que ganharia R$ 12 mil para fazer o transporte do produto.
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Segundo o delegado responsável pelo caso, André Vinícius Corazza, a operação, que tem intuito de combater o tráfico de drogas, levou o nome de “Falência” porque representa um alto prejuízo ao grupo criminoso e fortalecimento da polícia no Estado.
O delegado contou que a droga havia saído de Dourado (MS) com destino a Uberlândia. “Nós estávamos monitorando essa quadrilha há quatro meses e hoje conseguimos interceptar o veículo que transportava a maconha e fazer a prisão de um traficante. Outro carro, que servia como escolta, também foi apreendido, mas o motorista conseguiu fugir”, disse.
Para prender o suspeito, a Polícia Civil contou com apoio das polícias Militar e Rodoviária. André Corazza acrescentou que mesmo com o resultado da operação, as investigações continuam. Ele não divulgou o valor do material apreendido e nem a quantidade de pessoas envolvidas nessa organização criminosa, pois a investigação segue em sigilo.
A droga será incinerada em data a ser marcada pela Polícia Civil. O preso foi encaminhado ao Presídio Professor Jacy de Assis.
Perdeu "comissão"
O homem de 34 anos foi apresentado à imprensa durante coletiva nesta tarde na Delegacia Regional de Segurança Pública de Uberlândia. Ele, que é de Ponta Porã (MS), confessou que receberia R$ 12 mil parar transportar a droga.
Mesmo não tendo passagens pelo sistema criminal, ele disse que aceitou correr o risco, pois precisava do dinheiro. O homem tem dois filhos e afirmou que não sabe se a família tem conhecimento da prisão dele.
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