sexta-feira, 25 de abril de 2014

MP denuncia 41 integrantes do PCC que atuavam em presídio de Uberaba


Na investigação, foi concluído também que a fonte de renda do grupo vinha do tráfico de drogas dentro e fora do presídio, de furtos e roubos a residências, do arrombamento de caixas eletrônicos e da venda de rifas entre seus membros

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PUBLICADO EM 24/04/14 - 21h58
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou 41 pessoas por participação em grupo criminoso que atuava em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Eles são acusados de furto de veículos; roubos a estabelecimentos comerciais, residenciais e rurais; tráfico de drogas; arrombamento e explosão de caixas eletrônicos; formação de quadrilha; corrupção de menores e tortura. Foi apurado que as ações criminosas partiam de uma penitenciária da cidade.

O inquérito policial foi iniciado em 2013, a partir de informações obtidas numa operação realizada pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC), formado pelo MPMG e pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Com base em indícios apurados pelo GCOC, foi possível aprofundar as investigações e concluir que os suspeitos faziam parte de uma ramificação do Primeiro Comando da Capital (PCC), que possui sua central do crime em São Paulo.
Da penitenciária de Uberaba, integrantes presos do PCC se comunicavam com os criminosos livres, conseguindo assim, que crimes fossem praticados fora do estabelecimento prisional.
Segundo a denúncia, “mesmo com a prisão de alguns e a transferência de outros integrantes do grupo para presídios distantes, verificou-se que seus membros continuaram a agir dentro e fora da penitenciária, pois a organização possui estrutura capaz de aparelhar os associados presos e alguns familiares deles, que, em certos casos, davam continuidade aos ‘negócios’ ilícitos fora das prisões”.
Na investigação, foi concluído também que a fonte de renda do grupo vinha do tráfico de drogas dentro e fora do presídio, de furtos e roubos a residências, do arrombamento de caixas eletrônicos e da venda de rifas entre seus membros. Os suspeitos atuavam no bairro Conjunto Alfredo Freire, com o nome de Família AF, e seus integrantes promoviam festas no local com o objetivo de aliciar jovens e conquistar o apoio da comunidade.
Outra conclusão foi a de que a organização possui dez lojas de venda de drogas espalhadas por Minas Gerais.

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