Um grupo formado por 12 advogados, integrantes das comissões de Assuntos Penitenciários e Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB/MG), esteve na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (dia 4). O objetivo foi conhecer a nova direção da unidade prisional. A visita durou cerca de três horas e resultou em uma avaliação positiva por parte dos participantes. O presidente da comissão de Direitos Humanos, Adilson Rocha considerou o momento uma ótima oportunidade para os advogados verificarem de perto a realidade vivida pelos presos da Nelson Hungria. De acordo com ele, muitos profissionais ficam somente com a visão do parlatório, local onde os presos recebem as visitas e conversam com seus advogados. Acompanhados pelo superintendente de atendimento ao preso, Guilherme Augusto de Faria Soares, e pelo subcorregedor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Frederico Marinho, os visitantes foram recebidos pelo novo diretor da penitenciária, Luiz Carlos Danúzio. Oficinas O encontro teve início com um almoço, servido no refeitório dos funcionários. Em seguida eles estiveram na enfermaria, no pavilhão três, nas oficinas de blocos de concreto e gesso e em áreas externas da penitenciária. Foi possível observar detentos trabalhando nas oficinas e executando serviços de jardinagem, limpeza e até mesmo de pedreiro, na sede da direção geral. No pavilhão três os integrantes das comissões permaneceram por mais tempo. Eles ouviram diversos presos, anotaram seus nomes, dados cadastrais (infopen), suas reivindicações e tiveram a informação de que a Defensoria Pública já esteve na unidade. O superintendente de atendimento, Guilherme de Faria, aproveitou a ocasião para esclarecer aos presos que as operações realizadas pela Seds no local consistem apenas em garantir que as normas de segurança da instituição sejam mantidas. Como novo diretor geral da unidade, José Carlos Danúzio forneceu dados sobre o funcionamento da penitenciária e das fichas de detentos e mostrou-se disponível para recebê-los sempre que necessário. “As portas ficam fechadas para os presos, por se tratar de uma unidade prisional, mas estarão sempre abertas para a OAB”, afirmou Danúzio. |
domingo, 8 de maio de 2011
Comissão da OAB faz visita à Penitenciária Nelson Hungria
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