Instituto de Criminalística irá analisar o entorpecente para comprovar se é "droga da morte"
Homens do 13º Batalhão da Polícia Militar apreenderam nesta quarta-feira (18), no Bairro Suzana, na Região da Pampulha, 64 pedras que podem ser de oxi, conhecida por "droga da morte". Laudo do Instituto de Criminalística, que será divulgado em 15 dias, vai confirma se é realmente o entorpecente o que foi apreendido. Se o resultado der positivo, será a primeira apreensão em Belo Horizonte.
No dia 15 de maio foi apreendida uma droga semelhante em Montes Claros, no Norte de Minas. Até agora, não foi divulgado laudo que pode comprovar se é oxi. As pedras apreendidas em Belo Horizonte estavam com Maicon Vieira dos Santos Castro, 18 anos, autuado em flagrante na 7ª Seccional, em Venda Nova. A "droga da morte" é composta pelo derivado da pasta base de cocaína, obtida pela mistura com cal virgem, solução de bateria, gasolina ou querosene, mais conhecida como oxi (ou oxidado).
"O entorpecente provoca euforia em dobro, com efeitos colaterais como aumento da pressão arterial, com alto risco para infarto ou derrame. Com o uso contínuo, o cérebro passa a deteriorar, gerando dificuldade de concentração, raciocínio e até perda de memória", alertou o químico Carlos de Souza Aguiar, 42 anos. Quase 40 vezes mais potente do que o crack, pode viciar com apenas uma inalação e levar à morte após nove meses de uso.
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