Parte de uma quadrilha internacional especializada no roubo de veículos de luxo foi presa ontem pela Polícia Civil após dois meses de investigações. Em dois anos, os criminosos podem ter roubado pelo menos 120 veículos em Minas, provocando um prejuízo de pelo menos R$ 12 milhões. Nove integrantes do bando foram apresentados ontem no 1º Distrito da capital. Como o grupo tem ramificações internacionais, a Polícia Federal e até a Interpol podem ser acionadas.
Segundo o delegado Wanderson da Silva, o grupo começou a ser investigado no dia 3 de março deste ano, após os bandidos invadirem uma concessionária e roubar uma caminhonete, em São Gotardo, no Alto Paranaíba.
Silva disse ainda que o esquema era comandado por um criminoso do Paraná, ainda não identificado. De lá, ele entrava em contato com comparsas em Belo Horizonte, pedindo os modelos de veículos. Depois de roubados, os carros eram levados para o estacionamento do Aeroporto de Confins.
No meio de outros carros de luxo, os veículos roubados não chamavam a atenção e ficavam lá por até quatro dias. "Era o prazo que os bandidos aguardavam para saber se o carro tinha rastreador", disse o delegado. Após esse período, os criminosos retornavam ao aeroporto para retirar os veículos. Depois, providenciavam a documentação falsa em São Paulo e enviavam carros roubados para o Paraná e, de lá, para o Paraguai e Bolívia, onde eram trocados por cocaína. Outros veículos eram encaminhados para a Europa, passando pela Itália.
"Nesses países eles faziam a troca por Euros, mas ainda não sabemos como eram enviados até lá", acrescentou André Ubaldino, Procurador de Justiça que participa das investigações.
Apreensão
Com os criminosos, a polícia encontrou o Volvo roubado em Belo Horizonte, além de um revólver, CRVs em branco e um computador, equipado com um programa usado para preencher os documentos falsos.
Segundo o delegado Wanderson da Silva, o grupo começou a ser investigado no dia 3 de março deste ano, após os bandidos invadirem uma concessionária e roubar uma caminhonete, em São Gotardo, no Alto Paranaíba.
Silva disse ainda que o esquema era comandado por um criminoso do Paraná, ainda não identificado. De lá, ele entrava em contato com comparsas em Belo Horizonte, pedindo os modelos de veículos. Depois de roubados, os carros eram levados para o estacionamento do Aeroporto de Confins.
No meio de outros carros de luxo, os veículos roubados não chamavam a atenção e ficavam lá por até quatro dias. "Era o prazo que os bandidos aguardavam para saber se o carro tinha rastreador", disse o delegado. Após esse período, os criminosos retornavam ao aeroporto para retirar os veículos. Depois, providenciavam a documentação falsa em São Paulo e enviavam carros roubados para o Paraná e, de lá, para o Paraguai e Bolívia, onde eram trocados por cocaína. Outros veículos eram encaminhados para a Europa, passando pela Itália.
"Nesses países eles faziam a troca por Euros, mas ainda não sabemos como eram enviados até lá", acrescentou André Ubaldino, Procurador de Justiça que participa das investigações.
Apreensão
Com os criminosos, a polícia encontrou o Volvo roubado em Belo Horizonte, além de um revólver, CRVs em branco e um computador, equipado com um programa usado para preencher os documentos falsos.
Último roubo ocorreu no Belvedere
O último crime da quadrilha aconteceu no dia 5 deste mês, no bairro Belvedere, na região Sul da Capital. Um morador chegava em casa quando foi abordado pelos criminosos. Armados com um revólver calibre 32, eles roubaram um Volvo, avaliado em quase R$ 200 mil. O veículo foi encontrado três dias depois, no aeroporto de Confins, onde quatro integrantes do grupo foram presos, ao tentar retirar o veículo do local.
"Entre os presos, estava um homem que veio de Foz do Iguaçu-RS para fazer o transporte do carro. Inclusive, ele já estava com um documento falso em seu nome", explicou o delegado Sérgio Paranhos, responsável pelo flagrante.
De acordo com as investigações, outros aeroportos brasileiros podem ter sido usados pela quadrilha, que pode ter ramificações em outros estados.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária dos nove presos apresentados ontem. Eles devem responder pelos crimes de roubo qualificado, formação de quadrilha, falsidade ideológica e receptação de produto roubado. Somadas, as penas podem chegar a 25 anos para cada um. (RV)
"Entre os presos, estava um homem que veio de Foz do Iguaçu-RS para fazer o transporte do carro. Inclusive, ele já estava com um documento falso em seu nome", explicou o delegado Sérgio Paranhos, responsável pelo flagrante.
De acordo com as investigações, outros aeroportos brasileiros podem ter sido usados pela quadrilha, que pode ter ramificações em outros estados.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária dos nove presos apresentados ontem. Eles devem responder pelos crimes de roubo qualificado, formação de quadrilha, falsidade ideológica e receptação de produto roubado. Somadas, as penas podem chegar a 25 anos para cada um. (RV)
Detidos em Betim
A Polícia Militar prendeu, na noite de ontem, três suspeitos de integrar uma quadrilha que roubava carros zero km. Alguns dos veículos teriam sido retirados do pátio da Sada Transportes, ao lado da montadora Fiat, em Betim. Até as 19h de ontem, quando a operação ainda era realizada, quatro veículos tinham sido apreendidos. De acordo com o comandante da operação, entre os veículos recuperados estavam duas picapes Strada e dois Unos, que estariam envolvidos em uma negociação dos suspeitos, já que, em princípio, os carros furtados são as caminhonetes. O trio foi detido nos bairros Bom Retiro, Espírito Santo e Bandeirinhas, onde estavam os carros. Eles foram identificados como Jonatan Libério, de 24, Jackson de Oliveira, de 21, e Marlon Frederico Ribeiro, de 19.
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