Ataques já duram um mês; último alvo foi um veículo da linha 3501A, que liga os bairros São Marcos e Alvorada
FOTO: GUSTAVO ANDRADE
As chamas atingiram uma mercearia ao lado do ponto final, onde o ônibus foi incendiado, no bairro São Marcos
A audácia dos criminosos resultou no 15° ônibus queimado em Belo Horizonte em apenas um mês. Dessa vez o alvo foi um veículo da linha 3501A (São Marcos/Alvorada). Pouco antes da meia-noite de sábado, dois jovens que passavam pelo bairro São Marcos, Nordeste da capital, abordaram a motorista do ônibus enquanto ela fazia uma manobra. Um dos homens estava armado e, segundo testemunhas, eles pareciam ser menores de idade.
De acordo com a Polícia Militar, os jovens ordenaram que a funcionária saísse do ônibus. Em seguida, eles espalharam um líquido inflamável no interior do veículo e atearam fogo. A ação foi rápida e a dupla fugiu em uma moto. Ninguém foi preso.
Com as chamas, o ônibus ficou completamente destruído. As labaredas atingiram também uma Kombi que estava próxima, a rede elétrica e dois imóveis - uma casa e um estabelecimento comercial. Ninguém ficou ferido.
ConfusãoO incêndio causou tumulto no bairro, que ficou sem energia elétrica até a manhã de ontem. "Podia ter acontecido algo muito pior. Foi um ato de terrorismo", disse o operador de telemarketing Hudson Eduardo Marques.
A Polícia Civil informou que investiga se o caso tem ligação com os outros ataques a ônibus na capital e região. Suspeito de comandar os incêndios, Cleverson Silva de Oliveira, de 27 anos, está preso.
Além de suspeitar que o incêndio tenha ligação com os ataques a ônibus anteriores, a polícia trabalha ainda com a hipótese de que o crime seja uma retaliação por uma ação policial no bairro São Marcos, na última quinta-feira.
Depois de abastecer sua moto, ameaçar o frentista do posto e fugir sem pagar, Saulo Jonathan Pereira de Jesus, de 22 anos, foi perseguido por policiais. Ele teria sacado uma arma e os militares teriam revidado. Atingindo no pescoço, el está internado, em estado grave. No mesmo dia, amigos e familiares dele queimaram pneus.
Ontem, moradores planejavam um novo protesto, mas disseram que foram intimidados por policiais militares, que ficaram de plantão no bairro - eles alegaram que estavam lá para dar tranquilidade. (Com Karina Alves e Joana Suarez)
Prevenção
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suape) deverá realizar testes para bloqueio do uso de celulares dentro da penitenciária Nelson Hungria em Contagem, na região metropolitana. O objetivo da instalação de bloqueadores é inibir o uso do aparelho, que já é proibido nas unidades
De acordo com a Polícia Militar, os jovens ordenaram que a funcionária saísse do ônibus. Em seguida, eles espalharam um líquido inflamável no interior do veículo e atearam fogo. A ação foi rápida e a dupla fugiu em uma moto. Ninguém foi preso.
Com as chamas, o ônibus ficou completamente destruído. As labaredas atingiram também uma Kombi que estava próxima, a rede elétrica e dois imóveis - uma casa e um estabelecimento comercial. Ninguém ficou ferido.
ConfusãoO incêndio causou tumulto no bairro, que ficou sem energia elétrica até a manhã de ontem. "Podia ter acontecido algo muito pior. Foi um ato de terrorismo", disse o operador de telemarketing Hudson Eduardo Marques.
A Polícia Civil informou que investiga se o caso tem ligação com os outros ataques a ônibus na capital e região. Suspeito de comandar os incêndios, Cleverson Silva de Oliveira, de 27 anos, está preso.
Além de suspeitar que o incêndio tenha ligação com os ataques a ônibus anteriores, a polícia trabalha ainda com a hipótese de que o crime seja uma retaliação por uma ação policial no bairro São Marcos, na última quinta-feira.
Depois de abastecer sua moto, ameaçar o frentista do posto e fugir sem pagar, Saulo Jonathan Pereira de Jesus, de 22 anos, foi perseguido por policiais. Ele teria sacado uma arma e os militares teriam revidado. Atingindo no pescoço, el está internado, em estado grave. No mesmo dia, amigos e familiares dele queimaram pneus.
Ontem, moradores planejavam um novo protesto, mas disseram que foram intimidados por policiais militares, que ficaram de plantão no bairro - eles alegaram que estavam lá para dar tranquilidade. (Com Karina Alves e Joana Suarez)
Prevenção
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suape) deverá realizar testes para bloqueio do uso de celulares dentro da penitenciária Nelson Hungria em Contagem, na região metropolitana. O objetivo da instalação de bloqueadores é inibir o uso do aparelho, que já é proibido nas unidades
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