Briga aconteceu na porta do banheiro; suspeito pode ser namorado da mulher com quem a vítima discutiu
Um policial militar foi assassinado com três tiros à queima-roupa na madrugada de ontem, durante uma festa em um sítio no bairro Estância Imperial, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O motivo do crime seria uma discussão entre o soldado Henrique Augusto Pereira Santos, de 27 anos, e uma mulher que também estava no local. A polícia suspeita que o atirador seja um policial que estaria trabalhando como segurança da festa.
O militar estava com sua arma de uso pessoal, mas não teve tempo de se defender. Durante a confusão, um quarto tiro atingiu um amigo de Santos, Marcos Paulo da Cruz, de 31 anos, na barriga. Ele foi operado e seu quadro é estável.
De acordo com uma amiga de Santos, que preferiu não ter o nome revelado, o crime aconteceu depois que ele e "uma mulher loira", ainda não identificada pela polícia, brigaram na fila do banheiro. O companheiro dela seria o autor dos disparos.
"O Henrique estava na fila e a loira perguntou se o banheiro era unissex. Depois disso, eles começaram a discutir. Ela deu dois socos nele e ele revidou com um tapa na cara dela", contou a amiga do militar, que ficou com a roupa toda suja de sangue, por tentar socorrer o amigo.
Segundo testemunhas, depois da briga, a loira teria saído dizendo que o militar não sabia com quem estava falando, porque o namorado dela também era policial.
Conforme a mesma versão, a loira teria retornado depois de alguns minutos, acompanhada de "um homem branco, alto e de cabelos cacheados". Ele surpreendeu Santos com dois tiros à queima-roupa no rosto e um terceiro no coração. A arma, um revólver calibre 38, não foi localizada. Segundo o sargento Livingstone Ribeiro, do 18º batalhão, depois dos disparos, o homem e a loira fugiram em um Siena de placa não identificada. Nenhum suspeito havia sido preso até a noite de ontem.
Revolta
O irmão de Henrique Augusto Santos, o também policial militar Clayton Augusto, estava inconsolável no Instituto Médico Legal (IML). Ele contou que o irmão, lotado na 188ª Companhia do 33º Batalhão, em Contagem, região metropolitana, era muito tranquilo.
O militar estava com sua arma de uso pessoal, mas não teve tempo de se defender. Durante a confusão, um quarto tiro atingiu um amigo de Santos, Marcos Paulo da Cruz, de 31 anos, na barriga. Ele foi operado e seu quadro é estável.
De acordo com uma amiga de Santos, que preferiu não ter o nome revelado, o crime aconteceu depois que ele e "uma mulher loira", ainda não identificada pela polícia, brigaram na fila do banheiro. O companheiro dela seria o autor dos disparos.
"O Henrique estava na fila e a loira perguntou se o banheiro era unissex. Depois disso, eles começaram a discutir. Ela deu dois socos nele e ele revidou com um tapa na cara dela", contou a amiga do militar, que ficou com a roupa toda suja de sangue, por tentar socorrer o amigo.
Segundo testemunhas, depois da briga, a loira teria saído dizendo que o militar não sabia com quem estava falando, porque o namorado dela também era policial.
Conforme a mesma versão, a loira teria retornado depois de alguns minutos, acompanhada de "um homem branco, alto e de cabelos cacheados". Ele surpreendeu Santos com dois tiros à queima-roupa no rosto e um terceiro no coração. A arma, um revólver calibre 38, não foi localizada. Segundo o sargento Livingstone Ribeiro, do 18º batalhão, depois dos disparos, o homem e a loira fugiram em um Siena de placa não identificada. Nenhum suspeito havia sido preso até a noite de ontem.
Revolta
O irmão de Henrique Augusto Santos, o também policial militar Clayton Augusto, estava inconsolável no Instituto Médico Legal (IML). Ele contou que o irmão, lotado na 188ª Companhia do 33º Batalhão, em Contagem, região metropolitana, era muito tranquilo.
Suspeitas recaem sobre segurança
O organizador da festa, Sérgio Freitas, de 29 anos, disse que não presenciou o crime porque, no momento, estava dentro da casa contando os ingressos. Ele garantiu que todos os cerca de cem convidados foram revistados na entrada. "O Henrique sempre vai a minhas festas. Ele deu carteirada e disse que estava armado porque era policial. Contratei oito seguranças. Não sei se algum era policial", disse.
Como teria tido uma revista, a polícia suspeita que o autor seja um policial à paisana que estaria trabalhando como chefe da segurança. Ele foi identificado apenas como Vagner. Segundo Freitas, logo depois do crime, todas as pessoas foram embora às pressas, inclusive os seguranças.
Freitas foi detido sob a acusação de omissão de socorro. Ao deixar a delegacia, mancando, ele disse que foi espancado pelos militares e alegou ser vítima de homofobia. "Fui levado para a Várzea das Flores. Me disseram que iam me afogar se eu não dissesse quem atirou, mas eu não sei quem foi. Eu não estava lá fora na hora", contou. Ele seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. O sargento Livingstone Ribeiro negou qualquer abuso por parte da polícia. (TT)
Como teria tido uma revista, a polícia suspeita que o autor seja um policial à paisana que estaria trabalhando como chefe da segurança. Ele foi identificado apenas como Vagner. Segundo Freitas, logo depois do crime, todas as pessoas foram embora às pressas, inclusive os seguranças.
Freitas foi detido sob a acusação de omissão de socorro. Ao deixar a delegacia, mancando, ele disse que foi espancado pelos militares e alegou ser vítima de homofobia. "Fui levado para a Várzea das Flores. Me disseram que iam me afogar se eu não dissesse quem atirou, mas eu não sei quem foi. Eu não estava lá fora na hora", contou. Ele seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. O sargento Livingstone Ribeiro negou qualquer abuso por parte da polícia. (TT)
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