Esse foi o 14° incêndio de veículo em 28 dias na região metropolitana, mas polícia não confirma ligação entre os casos
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A descoberta do suposto líder e a prisão de um integrante da quadrilha que comandaria os ataques a ônibus em Belo Horizonte e na região metropolitana não colocaram fim à onda de vandalismo em coletivos. Na madrugada de ontem, mais um ônibus foi queimado, desta vez em Nova Lima. Esse é o 14º caso de ônibus incendiado em apenas 28 dias. Além dele, uma outra ocorrência pode estar relacionada aos ataques - um agente penitenciário foi baleado em Esmeraldas, também na região metropolitana.
Até a noite de ontem, nenhum suspeito havia sido preso. A polícia disse não acreditar que há ligação entre os dois casos nem com os outros ataques a ônibus.
No último sábado, Luiz Carlos Pereira, de 19 anos, foi preso suspeito de integrar a quadrilha chefiada pelo detento Cleverson Silva, de 27 anos, que seria o mandante das ações criminosas. Cleverson estaria também planejando explodir viadutos da cidade e teria, inclusive, ameaçado matar agentes penitenciários caso as regalias dos presos da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, não fossem restabelecidas. Os ataques seriam uma resposta à operações pente-fino dentro da cadeia.
Nova Lima
Segundo a Polícia Militar, o ônibus, de uma empresa particular de turismo, foi incendiado por volta de 1h. Um morador da rua Rio Branco, no centro da cidade, onde o ônibus estava estacionado, ouviu um barulho de vidro sendo quebrado. Ao sair de casa, ele encontrou o ônibus já em chamas. Os moradores acionaram os bombeiros, mas o coletivo ficou completamente destruído. Ninguém se feriu.
O motorista do veículo, José Castro Guimarães, de 57 anos, disse que o ônibus era usado para levar funcionários ao Hospital Biocor, no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, e sempre ficava estacionado na rua. "Há dez anos trabalho como motorista e sempre deixei o veículo parado aqui. Não consigo acreditar em outro motivo para o incêndio a não ser o vandalismo", disse o motorista.
Moradores contaram que uma caçamba utilizada para carregar entulho também foi incendiada logo após o ônibus ter sido queimado.
Até a noite de ontem, nenhum suspeito havia sido preso. A polícia disse não acreditar que há ligação entre os dois casos nem com os outros ataques a ônibus.
No último sábado, Luiz Carlos Pereira, de 19 anos, foi preso suspeito de integrar a quadrilha chefiada pelo detento Cleverson Silva, de 27 anos, que seria o mandante das ações criminosas. Cleverson estaria também planejando explodir viadutos da cidade e teria, inclusive, ameaçado matar agentes penitenciários caso as regalias dos presos da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, não fossem restabelecidas. Os ataques seriam uma resposta à operações pente-fino dentro da cadeia.
Nova Lima
Segundo a Polícia Militar, o ônibus, de uma empresa particular de turismo, foi incendiado por volta de 1h. Um morador da rua Rio Branco, no centro da cidade, onde o ônibus estava estacionado, ouviu um barulho de vidro sendo quebrado. Ao sair de casa, ele encontrou o ônibus já em chamas. Os moradores acionaram os bombeiros, mas o coletivo ficou completamente destruído. Ninguém se feriu.
O motorista do veículo, José Castro Guimarães, de 57 anos, disse que o ônibus era usado para levar funcionários ao Hospital Biocor, no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, e sempre ficava estacionado na rua. "Há dez anos trabalho como motorista e sempre deixei o veículo parado aqui. Não consigo acreditar em outro motivo para o incêndio a não ser o vandalismo", disse o motorista.
Moradores contaram que uma caçamba utilizada para carregar entulho também foi incendiada logo após o ônibus ter sido queimado.
Agente sofre ameaça e atira
A polícia investiga outra ocorrência que pode estar ligada aos ataques a ônibus. Na cidade de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, o agente penitenciário Valder Costa de Souza trocou tiros com um homem após ter sido ameaçado pelo suspeito. A polícia conseguiu prender Luciano Batista de Souza, de 24 anos. Ele estava com uma arma calibre 32 e negou ter ameaçado o agente.
De acordo com a Polícia Civil, o agente estava em uma mercearia quando foi abordado pelo homem, que disparou. Souza informou aos policiais que o suspeito havia lhe falado antes de atirar: "você será o primeiro e vai ter mais".
O suspeito foi preso em flagrante por tentativa do homicídio. Apesar da troca de tiros, ninguém ficou ferido.
A assessoria da Polícia Civil informou que descarta a hipótese de que a tentativa de homicídio esteja relacionado a ameaças feitas pelo detento Cleverson Silva a agentes penitenciários. (JA)
De acordo com a Polícia Civil, o agente estava em uma mercearia quando foi abordado pelo homem, que disparou. Souza informou aos policiais que o suspeito havia lhe falado antes de atirar: "você será o primeiro e vai ter mais".
O suspeito foi preso em flagrante por tentativa do homicídio. Apesar da troca de tiros, ninguém ficou ferido.
A assessoria da Polícia Civil informou que descarta a hipótese de que a tentativa de homicídio esteja relacionado a ameaças feitas pelo detento Cleverson Silva a agentes penitenciários. (JA)
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