As investigações sobre a ação de quadrilhas especializadas em aplicar golpes em caixas eletrônicos, até então restritas às delegacias das regiões os crimes acontecem, devem ser agilizadas com o anúncio do apoio de equipes do Departamento de Investigações de Crimes Contra o Patrimônio. O anúncio foi feito ontem pelo titular da unidade, delegado Islande Batista. O reforço não representa aumento no efetivo, mas a Polícia Civil espera, com a medida, centralizar as informações que permitam identificar e prender os golpistas.
Só no último fim de semana, cinco aparelhos de clonagem de dados bancários foram encontrados em uma única agência na avenida Sinfrônio Brochado, na região do Barreiro. No início do mês, oito dispositivos usados para reter envelopes de depósitos foram apreendidos em outros bancos da capital. Segundo a polícia, a ação dos criminosos acontece na maior parte das vezes nos fins de semana, quando o movimento nas agências é menor.
Apesar de a Polícia Civil não apresentar um levantamento preciso da quantidade de golpes registrados ultimamente, o delegado informou que o reforço na investigação foi decidido em função do aumento desse tipo de ocorrência na capital e região metropolitana.
O delegado explicou a diferença entre os golpes e a função de cada um. "Existe uma diferença entre os dispositivos chamados 'chupa-cabra' e os caracterizados como 'pescador'. O primeiro é usado para roubar dados bancários, o outro retém envelopes de depósitos bancários".
FONTE: O TEMPO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário