Em duas semanas, dez veículos coletivos foram incendiados na região metropolitana; ninguém foi preso pelos crimes
A onda de vandalismo contra ônibus coletivos na região metropolitana de Belo Horizonte chegou à marca de dez veículos incendiados em duas semanas. Os últimos cinco casos aconteceram entre a noite de anteontem e a madrugada de ontem. A situação assusta usuários e trabalhadores do transporte público, mas a Polícia Civil ainda não tem respostas para os ataques.
Durante o período, apenas uma suspeita foi presa, acusada de envolvimento no primeiro ataque, em Contagem, no dia 26 de abril - ela é mulher de um detento apontado como membro da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
Uma das hipóteses levantadas é que a ordem dos ataques tenha partido de dentro da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem. Em abril, o presídio foi alvo de uma operação em busca de armas e drogas, o que teria desagradado aos detentos.
Peritos da Polícia Civil ainda investigam a origem das chamas que destruíram três ônibus suplementares da linha 21 (Dom Cabral/BH Shopping) e um escolar, anteontem, em uma garagem no bairro Dom Cabral, região Noroeste da capital.
Como não havia ninguém no local e não houve sinais de arrombamento, a polícia apura a possibilidade de que uma falha elétrica tenha causado o incêndio.
Já no outro caso, registrado na madrugada de ontem, no bairro da Graça, região Nordeste da cidade, testemunhas afirmaram ter presenciado a ação de dois suspeitos.
Segundo relatos, o ônibus da linha suplementar 82 (Minas Shopping/Santa Inês) estava parado na avenida Cristiano Machado, em um posto de combustível, quando dois homens se aproximaram, jogaram um líquido inflamável e atearam fogo ao veículo.
Em ambos os casos, não houve feridos nem suspeitos detidos.
Durante o período, apenas uma suspeita foi presa, acusada de envolvimento no primeiro ataque, em Contagem, no dia 26 de abril - ela é mulher de um detento apontado como membro da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
Uma das hipóteses levantadas é que a ordem dos ataques tenha partido de dentro da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem. Em abril, o presídio foi alvo de uma operação em busca de armas e drogas, o que teria desagradado aos detentos.
Peritos da Polícia Civil ainda investigam a origem das chamas que destruíram três ônibus suplementares da linha 21 (Dom Cabral/BH Shopping) e um escolar, anteontem, em uma garagem no bairro Dom Cabral, região Noroeste da capital.
Como não havia ninguém no local e não houve sinais de arrombamento, a polícia apura a possibilidade de que uma falha elétrica tenha causado o incêndio.
Já no outro caso, registrado na madrugada de ontem, no bairro da Graça, região Nordeste da cidade, testemunhas afirmaram ter presenciado a ação de dois suspeitos.
Segundo relatos, o ônibus da linha suplementar 82 (Minas Shopping/Santa Inês) estava parado na avenida Cristiano Machado, em um posto de combustível, quando dois homens se aproximaram, jogaram um líquido inflamável e atearam fogo ao veículo.
Em ambos os casos, não houve feridos nem suspeitos detidos.
Mistério sobre investigações
A Polícia Civil informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só vai se pronunciar oficialmente sobre a série de ataques a ônibus coletivos após a conclusão das investigações.
Ainda não há previsão para o fim dos trabalhos. Segundo o chefe do Departamento de Investigações de Crimes contra o Patrimônio, delegado Islande Batista, "os trabalhos estão evoluindo".
Ele não quis, porém, comentar a possível participação de detentos nos ataques. "Não posso dar mais detalhes, mas posso garantir que a polícia está trabalhando para resolver essa situação, que não pode continuar", declarou Batista. (JA)
Ainda não há previsão para o fim dos trabalhos. Segundo o chefe do Departamento de Investigações de Crimes contra o Patrimônio, delegado Islande Batista, "os trabalhos estão evoluindo".
Ele não quis, porém, comentar a possível participação de detentos nos ataques. "Não posso dar mais detalhes, mas posso garantir que a polícia está trabalhando para resolver essa situação, que não pode continuar", declarou Batista. (JA)
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