Nove homens serão levados a júri popular sob acusação do assassinato do agente penitenciário Francisco Kléber Nobre da Silva, praticado em 2007.
Alexandre de Sousa Ribeiro, o “Alex Gardenal”, Francisco Rafael do Nascimento, Jean Maia da Costa, Antônio Ivanilson Soares da Cunha, Carlos Alexandre do Nascimento, Francisco Neilson Xavier da Silva, Jean Carlos Moura dos Santos, Daniel Benício Meneses da Silva e Alcida Maria Linda da Mota serão julgados por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe – vingança -, meio cruel e com uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima), além de formação de quadrilha.
Segundo denúncia do Ministério Público do Ceará (MPE), a vítima trabalhava como agente penitenciário no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) e, devido ao “rigor e seriedade com que executava seu trabalho”, teve “atrito pessoal” com o detento Francisco Rafael do Nascimento.
Ainda de acordo com o MPE, Francisco Kléber impedia a entrada de drogas, armas e celulares no IPPS e havia frustrado plano de fuga. Por isso, Francisco Rafael teria decidido se vingar, unindo-se a “Alex Gardenal”, Jean Maia, Daniel Benício e Carlos Alexandre para planejar e ordenar a execução.
Consórcio de morte
Eles são acusados de terem integrado o “consórcio da morte”, trama articulada dentro do presídio para o assassinato de agentes penitenciários. No dia 11 de novembro de 2007, por volta das 17h, quando retornava para casa, Francisco Kléber foi surpreendido por dois homens em um veículo. A vítima foi atingida por vários tiros de pistola e morreu no local.
O Ministério Público afirmou também que Antônio Ivanilson foi o executor do crime, pelo qual recebeu R$ 16 mil, sendo R$ 2 mil de cada um dos outros oito acusados. Carlos Alexandre dirigia o carro utilizado pela dupla, Francisco Neilson teria contratado o pistoleiro e Alcida Maria seria a responsável por obter informações sobre endereço e trajeto do agente penitenciário. As informações são da assessoria do Tribunal de Justiça do Ceará.
/www.opovo.com.br
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