sexta-feira, 8 de março de 2013

Detentos do Presídio de Poços de Caldas trabalham para a Ferrero do Brasil


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Uma parceria firmada entre o Presídio de Poços de Caldas, no sul de Minas, e a fábrica de chocolates Ferrero do Brasil garantiu trabalho a cerca de 20 detentos até o final deste ano.  Até setembro, eles farão a colagem de milhares de caixas de bombons da linha Rafaello. Os três meses seguintes serão dedicados à confecção de mais de dois milhões de laços de ovos de Páscoa. Para a realização das atividades, que se iniciaram em fevereiro, os presos receberam um treinamento de uma semana do setor de produção da empresa. 
Atualmente, os detentos trabalham durante oito horas diárias, de segunda a sexta-feira. Além da remição de pena (a cada três dias trabalhados, um é diminuído da sentença), eles recebem uma quantia proporcional ao número de caixas coladas, que pode chegar a vinte mil por dia. Segundo o gerente de Produção da unidade prisional, Divino Fernandes, a parceria, assinada em setembro de 2012, trouxe uma nova perspectiva aos presos. “Mesmo estando privados de liberdade, eles podem ajudar no sustento da família e se preparar para a reintegração social”, completou o funcionário.
rafaellopocosdecaldas.jpgPaulo César Apolinário é um dos detentos que estão trabalhando para a Ferrero do Brasil. Ele afirma que a parceria da unidade prisional com a empresa mudou a sua vida, trazendo benefícios e oportunidades. “Daqui de dentro eu posso ajudar a minha esposa e os meus filhos e isso me deixa muito satisfeito”, conta.  O diretor geral do Presídio de Poços de Caldas, Marcelo Henrique de Sousa, ressalta que atividades como essa são o caminho para promover a ressocialização e garantir a humanização do sistema prisional mineiro. 
Parceria atual é resultado de boa experiência 

Esta já é a segunda vez que a Ferrero do Brasil utiliza a mão-de-obra dos detentos do Presídio de Poços de Caldas. No ano passado, os presos confeccionaram laços para os ovos de chocolate que serão comercializados nesta Páscoa. Segundo o gerente de Recursos Humanos da empresa, Márcio Ostanelli, a experiência rendeu mais do que o esperado. “Fomos surpreendidos com a entrega antecipada do material, que estava perfeitamente acabado”, afirmou.
 
Crédito fotos: Divulgação Seds

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