segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Polícia Federal prende suspeito de matar agente penitenciário


capa-agmorto


Crime aconteceu em Abril de 2010, quando vítima foi assassinada à tiros.

A Polícia Federal nos estados do Acre e Pará prendeu esta semana, o homicida foragido acriano Luís Lira da Silva, acusado de assassinar o agente penitenciário Roney Barbosa Vidal, de 31 anos, em 18 de abril de 2010. Luís estava foragido desde Junho do ano passado, quando recebeu beneficio para responder ao crime em liberdade, haja vista, que permaneceu recluso durante cerca de dois meses.
De acordo com as investigações, o acusado se deslocava de estado em estado, portando documentos falsos no intuito de despistar a polícia. Para a PF, a prisão de Luis, levou mais tempo do que se esperava, mas as investigações puseram fim ao debando do suspeito. Lira permanece recolhido na custódia da Superintendência de Policia Federal no Estado do Pará, à disposição da Justiça, e pode ser recambiado para a penitenciária estadual Francisco de Oliveira Conde.

Relembre o caso
O crime aconteceu por volta das 7h30min da manhã do dia 18 de abril, do ano passado. Era um domingo, quando de acordo com Adriano Marques, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Agepen), após sair de seu plantão na penitenciária Francisco de Oliveira Conde, o agente Roney Vidal, fazia seu trajeto rotineiro à caminho de sua casa, em companhia dos cerca de 70 agentes, que também faziam seus plantões naquela unidade.

Porém, ao se dispersarem em seus trajetos, Roney seguiu sozinho seu caminho, enquanto sem perceber, era seguido pela dupla de acusados que trafegavam, assim como a vítima, em uma motocicleta. Ao pararem em um semáforo na Avenida Ceará, o garupa atirou contra a vítima, que foi alvejada com um tiro em um dos braços e caiu no chão. Roney teria tentado se levantar com a motocicleta, para buscar refúgio, mas foi alvejado novamente com outros dois disparos, que o atingiram na região das costelas, causando sua morte.

Os dois acusados chegaram a ser presos em flagrante, e foram encaminhados ao presídio estadual. O suspeito de ser co-autor do crime, cujo nome não foi divulgado, e que à época foi apontado como condutor da motocicleta, permanece recluso à disposição da justiça. Entretanto, Luiz Lira, teve hábeas corpus deferido, para aguardar as investigações em liberdade, e desde então foi considerado foragido da justiça.

Motivação
Mesmo após um ano e oito meses do crime, a polícia ainda não conseguiu esclarecer qual teria sido a motivação para o assassinato. Diversas foram as suposições, mas nenhuma delas foi tomada de fato, como desencadeadora do crime. O delegado responsável pelo inquérito, não foi encontrado para falar sobre as investigações, haja vista, que está em recesso de suas funções.

Por outro lado, Adriano Marques, alerta para a falta de equipamentos de proteção e segurança aos agentes penitenciários, pois segundo ele, se Roney estivesse utilizando um colete à prova de balas, sua vida poderia ter sido salva.

Marques reitera ainda que aos seus 31 anos de idade, Roney teve seu sonho tirado de si: dois dias antes de ser morto, ele havia encomendado um par de alianças, para pedir a namorada em casamento, sonho esse que morreu sem realizar.

Detentos tentam fugir cavando buraco em delegacia



 
Pela segunda vez em menos de um mês, detentos presos na Central de Flagrantes de Picos (a 340 km de Teresina) tentam fugir da delegacia. A última vez foi nesta quinta-feira(29), a tarde.

De acordo com o policial civil Joel Joaquim dos Santos, a polícia percebeu uma movimentação estranha na cela. A polícia agiu rápido e abortou a fuga.
Os presos haviam cavado um buraco dentro do banheiro que dava acesso aos fundos da delegacia.
O policial disse que não é a primeira vez que os detentos tentam fugir da delegacia, que foi construída recentemente pelo governo do Estado. 

A quantidade de terra dentro da cela indica que o buraco já vinha sendo cavado há alguns dias. Os agentes acreditam que a fuga estava sendo planejada desde o Natal.
“Nós estamos sozinhos, completamente abandonados pelas autoridades constituídas que poderiam ajudar. É um descaso total, a estrutura está comprometida. É preciso que se tome uma providência o mais rápido possível”, desabafa Joel.
Uma parte dos presos que estavam na cela já foram transferidos para a Penitenciária Regional de Picos. Os outros foram colocados temporariamente na cela ao lado, aumentando a superlotação.
 do AgoraEd redacao@cidadeverde.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário