A droga estava armazenada em um buraco feito na pia da cela 5, no bloco 1 da unidade prisional. Nesse esconderijo, também estavam cerca de seis celulares e chips. Como ninguém assumiu a propriedade dos materiais ilícitos, todos foram levados à presença do delegado para serem autuados por tráfico de drogas.
Já na delegacia, um deles, um homem de 29 anos que cumpre pena por roubo, resolveu assumir ser o dono de tudo e acabou sendo o único autuado. Porém, ele não quis revelar como os entorpecentes entraram no local.
Segundo o diretor do presídio, coronel Adanil Firmino, nenhuma hipótese é descartada, inclusive a de falha humana e a de pessoas arremessando pequenas quantidades por cima dos muros, principalmente os que ficam paralelos ao bairro.
No ano passado, estava previsto que telas fossem colocadas por cima de todos os blocos. Porém, segundo o coronel, a engenharia detectou que a estrutura do complexo poderia ser comprometida caso fosse implantando o tipo de material previsto inicialmente. “Resolvemos mudar para telas mais adequadas e finas”, disse.
Não há data prevista para a chegada do aparelho body scan ao presídio Professor Jacy de Assis, segundo informou o diretor da unidade, coronela Adanil Firmino. No entanto, segundo ele, o presídio está entre os primeiros da fila de espera existente em Minas Gerais.
O aparelho, que ajudará a diminuir a entrada de drogas e celulares, é uma espécie de cabine, a qual permite enxergar dentro do corpo dos funcionários e visitantes. Em uma sala anexa, o operador da máquina visualiza a imagem gerada pelo equipamento como uma radiografia.
correiodeuberlandia
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