Vítima, que é presidente do PMDB em Paraopeba, teria denunciado Marcelo Uberaba (PT) por superfaturamento
FOTO: DANIEL IGLESIAS
Wilson Rocha Campos trabalha na prefeitura há 30 anos e teria sugerido a cassação do político petista
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O prefeito Marcelo Uberada (PT), do município de Paraopeba, na região Central de Minas, é procurado pelas polícias Militar e Civil da cidade. Ele é acusado de tentar matar com três tiros um adversário político dele, no fim da tarde de ontem, no bairro Industrial. De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu na casa da vítima, Wilson de Campos Rocha, de 52 anos, que, por sorte, não foi atingida.
A vítima, que é funcionário da prefeitura há mais de 30 anos e presidente do PMDB na cidade, acredita que a motivação do crime seja divergência política, mas disse que a situação nunca foi tão grave. "Estou também movendo uma ação civil pública contra ele por superfaturamento e parece que ele ficou magoado. Já tivemos discussões na política e em campos de futebol, mas nada além disso. Nunca chegamos ao ponto de uma agressão física. Ele não estava normal, estava muito exaltado e não tinha motivo pra chegar na minha casa me chamando assim".
Segundo relato da vítima, ele estava em casa assistindo ao jogo do Brasil quando o prefeito parou o carro em frente à sua residência. "Ele parou o veículo na contramão e começou a gritar o meu nome. Meu filho de 16 anos saiu para ver quem era e eu fui atrás. Quando apareci no portão, ele estava com a arma na mão dizendo que ia me matar", relatou a vítima.
Em seguida, Wilson de Campos Rocha informou que ele e o prefeito começaram a discutir na rua. Após diversas ofensas, o suspeito, que estava a cerca de três metros da vítima, teria efetuado os três disparos de dentro do veículo. "Ele disse que ia me matar e deu dois tiros para o alto. Em seguida, ele mirou em mim e no meu filho e atirou, mas não conseguiu acertar. Ele disse que se eu quisesse acertar as contas com ele, que o procurasse em sua casa", contou.
O soldado Santos, da Polícia Militar da cidade confirmou que houve a tentativa de homicídio e que um boletim de ocorrência foi registrado.
A Polícia Civil da cidade conseguiu encontrar o carro do prefeito, uma Hilux, no município de Caetanópolis, mas Marcelo Uberaba permanecia foragido até o fechamento desta edição.
Homens da Polícia Civil foi até a casa da vítima para levantar mais dados sobre o crime.
A vítima, que é funcionário da prefeitura há mais de 30 anos e presidente do PMDB na cidade, acredita que a motivação do crime seja divergência política, mas disse que a situação nunca foi tão grave. "Estou também movendo uma ação civil pública contra ele por superfaturamento e parece que ele ficou magoado. Já tivemos discussões na política e em campos de futebol, mas nada além disso. Nunca chegamos ao ponto de uma agressão física. Ele não estava normal, estava muito exaltado e não tinha motivo pra chegar na minha casa me chamando assim".
Segundo relato da vítima, ele estava em casa assistindo ao jogo do Brasil quando o prefeito parou o carro em frente à sua residência. "Ele parou o veículo na contramão e começou a gritar o meu nome. Meu filho de 16 anos saiu para ver quem era e eu fui atrás. Quando apareci no portão, ele estava com a arma na mão dizendo que ia me matar", relatou a vítima.
Em seguida, Wilson de Campos Rocha informou que ele e o prefeito começaram a discutir na rua. Após diversas ofensas, o suspeito, que estava a cerca de três metros da vítima, teria efetuado os três disparos de dentro do veículo. "Ele disse que ia me matar e deu dois tiros para o alto. Em seguida, ele mirou em mim e no meu filho e atirou, mas não conseguiu acertar. Ele disse que se eu quisesse acertar as contas com ele, que o procurasse em sua casa", contou.
O soldado Santos, da Polícia Militar da cidade confirmou que houve a tentativa de homicídio e que um boletim de ocorrência foi registrado.
A Polícia Civil da cidade conseguiu encontrar o carro do prefeito, uma Hilux, no município de Caetanópolis, mas Marcelo Uberaba permanecia foragido até o fechamento desta edição.
Homens da Polícia Civil foi até a casa da vítima para levantar mais dados sobre o crime.
Medo de ir trabalhar
Wilson de Campos Rocha informou que já procurou um advogado para tomar as medidas legais contra o político, mas está preocupado com a situação. "Estou esperando uma orientação da polícia para saber o que eu faço. Espero que eles o encontrem. Mas segunda-feira não vou trabalhar, porque a gente não sabe o que pode acontecer", lamentou.
Nascido em Belo Horizonte, Marcelo Carvalho da Silva foi eleito Prefeito de Paraopeba com 4.757 votos em 2008. Nas eleições municipais, ele alcançou 35,31% do total válido do município. (BT)
Nascido em Belo Horizonte, Marcelo Carvalho da Silva foi eleito Prefeito de Paraopeba com 4.757 votos em 2008. Nas eleições municipais, ele alcançou 35,31% do total válido do município. (BT)
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