Presos mantém nove agentes reféns há mais de 40 horas no Paraná
Folha de S.Paulo
DE SÃO PAULO
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Nove agentes penitenciários e ao menos sete presos são mantidos reféns em uma rebelião que dura mais de 40 horas na Penitenciária Industrial de Guarapuava (a 252 km de Curitiba).
As negociações com os detentos foram suspensas por volta das 20h30 de terça-feira (14) e serão retomadas na manhã desta quarta-feira.
Desde o início da rebelião por volta das 11h de segunda-feira (13), quatro agentes penitenciários foram libertados pelos rebelados. O último agente, liberado na noite de terça, tinha escoriações pelo corpo.
Durante a tarde, outros dois funcionários da penitenciária também foram libertados sem ferimentos pelos detentos. Antes deles, um agente foi liberado na segunda após ter tido cerca de 20% do corpo queimado com produto químico, afirmou o sindicato da categoria.
Além dos agentes, 13 presos também se feriram ao serem jogados ou pularem do telhado. A secretaria não soube informar quantos ainda estão internados.
Segundo a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, responsável pelos presídios, os detentos pedem, entre outras coisas, transferência para outros Estados, pedido que ainda está sendo analisado.
A penitenciária abriga 239 homens, com capacidade para 240 vagas. Mais da metade do presídio não participou da ação, em uma ala separada. Segundo a pasta, cerca de 80 detentos rebelados queimaram colchões e se espalharam por um pátio.
Esta é a primeira rebelião da penitenciária, criada há 15 anos. A unidade não abriga presos de alta periculosidade e oferece possibilidade de trabalho –há oito empresas instaladas no local, para produção de botas e móveis de escritório, entre outras.
OUTROS CASOS
Em 17 de setembro, uma rebelião no presídio de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, também durou em torno de 30 horas. Cinco dias antes, o local já tinha passado por um motim dedurou 25 horas. Nos dois casos, os agentes penitenciários rendidos foram libertados sem ferimentos.
Em agosto, uma rebelião terminou com cinco presos mortos na penitenciária de Cascavel, também no Paraná. O presídio foi parcialmente destruído e 800 detentos tiveram de ser transferidos. Na época, a secretaria disse que o grande porte dos presídios como os de Cascavel, Cruzeiro do Oeste e de Piraquara é um fator que gera complexidade no controle de rebeliões.
As negociações com os detentos foram suspensas por volta das 20h30 de terça-feira (14) e serão retomadas na manhã desta quarta-feira.
Desde o início da rebelião por volta das 11h de segunda-feira (13), quatro agentes penitenciários foram libertados pelos rebelados. O último agente, liberado na noite de terça, tinha escoriações pelo corpo.
Durante a tarde, outros dois funcionários da penitenciária também foram libertados sem ferimentos pelos detentos. Antes deles, um agente foi liberado na segunda após ter tido cerca de 20% do corpo queimado com produto químico, afirmou o sindicato da categoria.
Além dos agentes, 13 presos também se feriram ao serem jogados ou pularem do telhado. A secretaria não soube informar quantos ainda estão internados.
Segundo a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, responsável pelos presídios, os detentos pedem, entre outras coisas, transferência para outros Estados, pedido que ainda está sendo analisado.
A penitenciária abriga 239 homens, com capacidade para 240 vagas. Mais da metade do presídio não participou da ação, em uma ala separada. Segundo a pasta, cerca de 80 detentos rebelados queimaram colchões e se espalharam por um pátio.
Esta é a primeira rebelião da penitenciária, criada há 15 anos. A unidade não abriga presos de alta periculosidade e oferece possibilidade de trabalho –há oito empresas instaladas no local, para produção de botas e móveis de escritório, entre outras.
OUTROS CASOS
Em 17 de setembro, uma rebelião no presídio de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, também durou em torno de 30 horas. Cinco dias antes, o local já tinha passado por um motim dedurou 25 horas. Nos dois casos, os agentes penitenciários rendidos foram libertados sem ferimentos.
Em agosto, uma rebelião terminou com cinco presos mortos na penitenciária de Cascavel, também no Paraná. O presídio foi parcialmente destruído e 800 detentos tiveram de ser transferidos. Na época, a secretaria disse que o grande porte dos presídios como os de Cascavel, Cruzeiro do Oeste e de Piraquara é um fator que gera complexidade no controle de rebeliões.
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