quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Preso o 5º suspeito de executar agente penitenciário



Dois foram pegos nesta terça-feira, dos quais um com passagem por homicídio; crime foi no dia 4, em um posto de combustíveis de Ribeirão
Jacqueline Pioli
Mais dois suspeitos de participar da execução de um agente penitenciário, no dia 4 de setembro, em Ribeirão Preto, foram presos nesta terça-feira (11). Até agora, a polícia prendeu cinco envolvidos no assassinato.
Silvio Roberto Gonçalves, de 33 anos, foi detido por policiais da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), no Solar Boa Vista, zona Oeste de Ribeirão, na manhã desta terça. Segundo a Polícia Civil, Gonçalves estava escondido na casa da avó por ter tido conhecimento que estava sendo procurado pela polícia. Ele tem passagem por homicídio e, segundo a polícia, seria um dos mandantes da execução do agente.
Na tarde desta terça, Thiago Luis Tonasso Galvani, 27, foi preso pela PM (Polícia Militar), no Jardim Interlagos, zona Leste. Galvani tem passagem por porte de arma e tráfico de entorpecentes. Ele saiu da cadeia em junho, de acordo com a polícia.
Execução
O agente penitenciário Paulo Cesar da Silva Souza, 42, foi executado com seis tiros enquanto trabalhava como segurança de um posto de combustíveis, no Jardim Interlagos, zona Leste de Ribeirão. Outros dois homens foram baleados de raspão. Três suspeitos de participar da morte do agente foram presos no dia seguinte ao assassinato, no bairro Cândido Portinari.
Na manhã do último sábado, dois detentos da penitenciária Tarcizo Leonce Pinheiro, a P1, de Tremembé, no interior de São Paulo, muniram-se de escovas de dentes quebradas como arma para uma tentativa de fuga. Um funcionário foi feito refém.
Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 8h20 de sábado, um agente acompanhou um visitante até a enfermaria da unidade prisional. No local, os dois detentos, de 29 anos e de 32 anos, renderam o agente.
De acordo com relato da vítima e de testemunhas ouvidas pela polícia, assim que o agente entrou, um dos presos o rendeu com uma gravata no pescoço. Quando tentou chamar ajuda, o segundo detento sacou outra escova de dentes quebrada e continuou fazendo ameaças.
Depois de alguns minutos, outros agentes conseguiram chamar o diretor de plantão pelo rádio para negociação. Após uma hora de conversa, os presos soltaram o agente. Ninguém ficou ferido e o caso foi registrado como ameaça, sequestro, cárcere privado e motim de presos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário