A greve dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal completou um mês, ontem. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso, Erlon José de Souza, a categoria segue sem nenhum tipo de acordo e não há previsão para o movimento terminar. Algumas ações de protesto devem ser colocadas em prática, nos próximos dias, para forçar um acordo. Mas por enquanto, a greve, que ocorre em nível nacional, segue por tempo indeterminado.
A categoria, que aderiu nacionalmente a greve, negocia com o governo federal a reestruturação da carreira e a reestruturação da tabela salarial. Conforme Só Notícias já informou, agentes, escrivães e papiloscopitas têm salários que variam entre R$ 7.514 a R$ 11.879 e estão reivindicando equiparação com os subsídios de delegados e peritos, que recebem entre R$ 13.368 a R$ 19.700.
"Nossa luta não se restringe a índices de reposição inflacionária. Queremos nossa carreira de nível superior, com as atribuições de nível superior reconhecidas. Isso é bom para os policiais, para a PF e para o Brasil", disse o diretor de Estratégia Sindical da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), por meio de assessoria.
Neste período de paralisação, os policiais suspenderam as operações padrões, deixando apenas os serviços de plantão para atendimento de casos considerados graves. A emissão de passaporte está ocorrendo apenas para aquelas pessoas que já estavam com datas agendadas.
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