sábado, 21 de julho de 2012

Grupo que matou o agente é julgado


 

Seis acusados da morte do agente penitenciário Francisco Kléber Nobre da Silva serão julgados, na manhã de hoje, na Quinta Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua. Eles são apontados como integrantes do ´consórcio da morte´, grupo formado dentro do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) com o objetivo de matar agentes penitenciários.


Um dos chefes do bando, o assaltante, sequestrador e homicida Alexandre de Sousa Ribeiro, o ´Alex Gardenal´, não será julgado hoje. Ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) e será submetido a júri popular em data a ser designada pela Quinta Vara.

O ladrão de bancos e carros-fortes ´Alex Gardenal´ é tido como o chefe do bando, mas não será julgado hoje. Ele está preso em Rondônia FOTO: NATINHO RODRIGUES

Hoje, estarão no banco dos réus, Francisco Rafael do Nascimento, Jean Maia da Costa, Jean Carlos Moura dos Santos, Carlos Alexandre do Nascimento, Antônio Ivanilson Soares Cunha e Daniel Benício Meneses.

Todos estão presos e serão julgados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, vingança, meio cruel e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima), além de formação de quadrilha. O caso foi alvo de uma investigação da Polícia Civil comandada pelo delegado Jairo Façanha Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Denúncia
Após a conclusão das investigações e o indiciamento dos acusados, a quadrilha foi denunciada pelo Ministério Público Estadual pela morte do agente.

Kléber foi executado no dia 11 de novembro de 2007, quando retornava para casa. Ele foi surpreendido por dois homens em um Gol e executado com vários tiros de pistola calibre nove milímetros. O agente teria sido morto por ser rigoroso no seu trabalho dentro do IPPS.

Antônio Ivanilson recebeu R$ 16 mil para executar o agente. Carlos Alexandre dirigiu o carro e os detentos Francisco Rafael do Nascimento e ´Alex Gardenal´ teriam orquestrado a morte do servidor público por terem sofrido punições no presídio devido a transgressões disciplinares.
 diariodonordeste.globo.com

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