domingo, 7 de junho de 2015

Detentos fazem rebelião no presídio de Governador Valadares, MG

 

Ação dos presos foi no horário de visitas e os familiares foram feitos reféns. Presídio tem capacidade para 290 presos e atualmente está com 800.
06/06/2015 12h51 - Atualizado em 06/06/2015 14h30
Do G1 Vales de Minas
Várias pessoas se concentral do lado de fora do presídio. (Foto: Fabiana Conrado/G1)Várias pessoas se concentram do lado de fora do presídio. (Foto: Fabiana Conrado/G1)
No fim da manhã deste sábado (6), os detentos dos blocos B e D do presídio de Governador Valadares, no Leste de Minas, iniciaram um motim que logo se transformou em rebelião. A ação foi no horário de visitas e vários familiares dos presos foram feitos reféns. Eles quebraram grades das celas e atiraram objetos pelas janelas.  Alguns presos colocaram fogos em colchões e a coluna de fumaça era vista de longe. Outros detentos subiram no telhado, acenaram e atiram telhas. Até o momento não há confirmação de feridos.
Segundo o presidente do Conselho de Direitos humanos de Valadares, Ageu José Pinto, a situação era até esperada. Ele disse que nesta semana o Conselho se reuniu com um representantes dos presos que reclamou muito da superlotação. Segundo informações da Secretaria de Estado de Defesa Social, o presídio está com aproximadamente 800 presos e a capacidade é de 290.
Muita fumaça  (Foto: Fabiana Conrado/G1)Muita fumaça toma conta do interior do presídio
(Foto: Fabiana Conrado/G1)
O juiz da vara criminal de Valadares, Tiago Cabral, está dentro do presídio e negocia o fim da rebelião com os detentos. Até o momento ninguém saiu do prédio onde acontece a rebelião. Do lado de fora, parentes estão desesperados em busca de informação.
Embora a Secretaria de Estado de Defesa Social tenha dito inicalmente, que não havia armas no interior do presídio, o presidente da OAB de Governador Valadares, Elias Souto, teve acesso ao local e disse que há sim, alguns presos armados.
Estão no local o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) do próprio presídio, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário