terça-feira, 25 de novembro de 2014

Facção criminosa se articula em presídios federais no país


Folha de S.Paulo
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
O PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que dominou as penitenciárias de São Paulo, agora tenta expandir seus domínios para os quatro presídios federais construídos no país.

O alerta vem sendo feito por agentes penitenciários ao Ministério da Justiça desde o ano passado, mas a situação se agravou em setembro.
Uma ala inteira do presídio federal de Porto Velho (RO) teve o interior de suas celas destruídas pelos detentos, no que foi considerado o primeiro motim em uma unidade federal desde que elas começaram a ser
inauguradas, em 2006.

Também mudou o comportamento dos presos, que passaram a desafiar os agentes.

O cálculo de servidores é de que 56 detentos do sistema tenham se tornado adeptos da facção, ou "batizados".

Além disso, toda a direção dos presídios está ameaçada de morte pela quadrilha. Em especial, os dirigentes de Porto Velho, que fica próxima da fronteira com a Bolívia, onde o PCC possui negócios.

Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

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