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O sargento da Polícia Militar - violinista e membro da orquestra sinfônica da corporação - suspeito de estuprar oito mulheres em Belo Horizonte e região metropolitana foi reconhecido por parte da vítimas, nesta terça-feira (10). As mulheres, seis adolescentes e duas mulheres adultas, foram até a delegacia e prestaram depoimento à delegada Margaret de Freitas Assis Rocha, chefe da Divisão de Proteção à Mulher, Idosos e Deficiente Físico.
Conforme a assessoria da Polícia Civil, as oito vítimas foram chamadas, mas três delas não conseguiram afirmar com clareza que o militar é o possível suspeito. As demais reconheceram o sargento como autor dos abusos. As vítimas foram ouvidas pela delegada, no entanto, o teor dos depoimentos não foi divulgado, já que o caso corre em segredo de Justiça.
Relembre o caso
Segundo a polícia, o sargento é apontado como suspeito de estuprar oito mulheres, entre elas, pelo menos, duas parentes de outros policiais militares. No dia 9 de março, enquanto se preparava para uma apresentação da orquestra no Palácio das Artes, o sargento foi preso por militares da Corregedoria da PM, dentro da Academia da Polícia Militar, no Prado, na região Oeste de Belo Horizonte.
Segundo a polícia, o sargento é apontado como suspeito de estuprar oito mulheres, entre elas, pelo menos, duas parentes de outros policiais militares. No dia 9 de março, enquanto se preparava para uma apresentação da orquestra no Palácio das Artes, o sargento foi preso por militares da Corregedoria da PM, dentro da Academia da Polícia Militar, no Prado, na região Oeste de Belo Horizonte.
O militar, que está detido em uma carceragem do 18º batalhão, em Contagem, foi ouvido por membros da corregedoria e do Ministério Público Estadual (MPE), que também investiga o caso. A prisão preventiva do acusado foi decretada pela Justiça a pedido do próprio MPE. Com o militar, foi apreendido um telefone celular, em que estariam fotos das mulheres abusadas. Uma das vítimas seria uma adolescente de 16 anos, que era virgem. Outra mulher abusada precisou ficar internada por cerca de duas semanas, de acordo com uma fonte que não quis ser identificada.
O militar suspeito cometeu os crimes em Belo Horizonte, Contagem e Betim. Ele foi identificado em função do carro. Através das denúncias de vítimas, militares do 33º batalhão localizaram o proprietário do Fusca verde e descobriram que se tratava de um colega de profissão. A polícia não confirma, mas o autor estaria agindo, pelo menos, desde agosto do ano passado. O carro usado para cometer os estupros foi periciado e recolhido pela PM.
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