quarta-feira, 12 de junho de 2013

STF nega habeas corpus e prisão domiciliar do ex-goleiro Bruno Fernandes

STF nega habeas corpus e prisão domiciliar do ex-goleiro Bruno Fernandes

Ministros entenderam que não há irregularidade na prisão do ex-jogador

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PUBLICADO EM 11/06/13 - 16h21
Por unanimidade, os pedidos de habeas corpos e prisão domiciliar do ex-goleiro, Bruno Fernandes, foram negados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os cinco ministros tomaram a decisão na  tarde desta terça-feira (11). Conforme a assessoria do STF, os ministros entenderam que não há ilegalidade na prisão do ex-atleta.

Agora, a defesa de Bruno vai trabalhar para reduzir o tempo de permanência dele na Penitenciária Nelson Hungria. “Vamos trabalhar na Vara de Execuções. Ou seja, lutar pela redução da pena por causa do trabalho", relata Francisco Simim, um dos defensores do detento. Ainda conforme Simim, essa era a última chance de Bruno sair da cadeia por meio de um habeas corpus.
O defensor Lúcio Adolfo foi até Brasília para fazer a sustentação oral. Os advogados do condenado estavam confiantes. Simim chegou a afirmar que Bruno "tem o direito de trabalhar para sustentar sua família". Na manha desta terça-feira, a assessoria jurídica do Boa Esporte Clube, de Varginha, chegou a confirmar o interesse na contratação de Fernandes, caso ele ficasse em liberdade.  
Condenação
O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e três meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, além de sequestro e cárcere privado do filho deles, Bruninho.
A sentença começou a ser lida pela juíza Marixa Rodrigues às 2h06 da madrugada do dia 8 de março, no Fórum de Contagem, na região metropolitana da capital. "A sociedade reconheceu o envolvimento do réu nessa trama diabólica. Não foi a primeira vez, mas certamente foi a última", afirmou a magistrada. O jogador está detido há dois anos e oito meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.
Além dele, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foram condenados pela morte da jovem.

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