sábado, 11 de maio de 2013

Suspeitos de atirarem em câmeras da Penitenciária Nelson Hungria foram presos. Grupo atuava no tráfico em área vizinha ao presídio e tinha luneta para observar policiais

Suspeitos de atirarem em câmeras da Penitenciária Nelson Hungria foram presos. Grupo atuava no tráfico em área vizinha ao presídio e tinha luneta para observar policiais



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Luneta, drogas e dinheiro apreendidos
Andréa Silva
Além do criminoso azarado Paulo César Alves Dionísio, que caiu sobre a idosa e a cama onde ela dormia, foram presos os irmãos Samaroni Silveira, de 18, e Wagner Silveira, de 19, e Alex Silva de Matos, de 24. Uma adolescente de 15 anos foi apreendida. Os policiais civis e militares atuaram juntos para cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa de suspeitos do tráfico de drogas do aglomerado Vila Esperança, em Nova Contagem.
A delegada Cinara Rocha, da 5ª Delegacia de Polícia Civil de Contagem, responsável pela operação, informou que na laje de um dos imóveis vasculhados havia uma luneta de alta resolução. O equipamento, segundo a policial, estava voltado para a portaria do presídio, possivelmente para o monitoramento da movimentação da PM, o que reforça a suspeita do envolvimento do bando no ataque à unidade prisional.
%u201CAs câmeras de segurança internas e externas do presídio gravaram os autores disparando contra a unidade prisional, mas como o ataque aconteceu à noite e estava escuro, não há resolução para identificar os rostos dos responsáveis pela ação%u201D, informou a delegada. Segundo ela, a apreensão da luneta e o ponto em que a mira do equipamento apontava só reforça o que eles vinham suspeitando: que o ataque na Nelson Hungria ocorreu como uma forma de intimidar os funcionários do presídio, já que a área de atuação da quadrilha está localizada justamente em frente à penitenciária.

CANO EM MATAGAL
Os policiais vasculharam o matagal que fica entre o presídio e a entrada do aglomerado Vila Esperança. Com ajuda de cães farejadores foi encontrado enterrado no terreno um cano largo e de cerca de 60cm de comprimento, de PVC e com tampa. A peça apresentava vestígio de drogas. Tudo indica que ela estava sendo usada pelo grupo para o armazenamento de entorpecentes.

Três dos suspeitos flagrados e a menor estavam na residência onde foi apreendida a maior parte de drogas e dos R$ 2.000 em notas e moedas. Também foram apreendidas máscaras que podem ter sido usadas em crimes de roubos e assaltos.

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