terça-feira, 23 de outubro de 2012

Documentos da Justiça revelam que a organização criminosa paulista passou a atuar em todo o Brasil, e autoridades responsáveis pela segurança nos outros Estados unem forças para evitar seu crescimento


Flávio Costa - ISTO É - INDEPENDENTE - 

Chamada.jpg

EXPORTAÇÃO 
Marcola, líder da facção: convivência na prisão gerou filhotes do PCC em vários Estados

Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que assaltam bancos no Nordeste, onde distribuem armas e drogas para traficantes locais. Tabletes de maconha apreendidos com a sigla do “Partido do Crime” em cidades de Minas Gerais. Assaltantes de caixa eletrônico “batizados” em presídios de Santa Catarina e, posteriormente, treinados por comparsas paulistas. Os casos relatados acima são alguns exemplos recentes dos tentáculos do maior e mais organizado grupo criminoso do Brasil além das fronteiras de São Paulo. O último episódio foi uma rebelião na Casa de Custódia de Teresina, no Piauí, ocorrido na semana passada. O líder, José Ivaldo Celestino dos Santos, é membro do PCC, segundo o secretário de Justiça do Piauí, Henrique Rebelo, que já tentou, sem sucesso, transferi-lo para um presídio federal. Um levantamento realizado pelo procurador paulista Márcio Sérgio Christino mostra as digitais da facção em dezenas de processos criminais existentes em tribunais de norte a sul do País. “Os documentos são uma indicação de ações do PCC em outros Estados”, diz o procurador, especialista em combate ao crime organizado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário