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São 30 presos trabalhando em 25 máquinas, que executam diferentes funções de uma complexa linha de montagem.
A empresa começou a funcionar em agosto do ano passado com 15 presos, mas com o aumento da demanda foi necessário aumentar o número de funcionários e de máquinas. “Até agora não houve nenhuma desistência de presos da equipe que iniciou na fábrica no ano passado”, comemora o diretor geral do presídio, Carlos Marcelo Rodrigues.
O desejo de fazer parte desta equipe é tão grande que existe uma lista de presos ansiosos pela primeira vaga disponível. “As perspectivas são muito boas. Já temos cinco auxiliares treinando e na próxima semana iniciaremos a produção de camisas polo, com a meta de 200 peças por dia” revela a proprietária da empresa, Débora Flávia Novaes.
Extensão do corpo
Antes da inauguração da fábrica os presos passaram por um curso de costura de três meses, sendo 30 dias de aulas teóricas e 60 dias de aulas práticas. Somente três presos tinham alguma experiência na produção de roupas, mas o rendimento e dedicação da turma superaram as expectativas. “Eles estão tão sintonizados com as máquinas que parecem ter nascido e crescido com elas”, explica Débora.
Um destes funcionários é o detento Alexandre Mariano Forim, 30 anos, responsável pela montagem da parte frontal das calças jeans, como costura, colocação de zíper, bolso e botão. “Agora tenho uma profissão e consigo acreditar em boas mudanças para o futuro”, diz animado Alexandre.
As peças saem semanalmente de São Sebastião do Paraíso para uma distribuidora em Ribeirão Preto (SP), situada a cerca de 120 quilômetros do presídio. No Brasil, parte da produção é vendida em lojas espalhadas por inúmeros shoppings.
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