Um surto psicótico de um agente penitenciário causou mobilização policial e o bloqueio do trânsito no cruzamento da avenida Bernardo Vieira com a rua São José, em Lagoa Nova, no final da manhã desta quarta-feira (16).
Adalberto Luis Linhares Avelino, de 38 anos, estava em casa com a sogra. O agente estava dormindo e acordou agitado, sob surto. Como tem porte de arma, a sogra avisou a alguns colegas de profissão de Adalberto para que nada grave ocorresse. A Polícia Militar então foi acionada e os agentes do Batalhão de Choque foram até o local por ter o treinamento específico para esse tipo de situação.
Segundo a sogra, ele não a ameaçou. " Ele é uma pessoa ótima, trabalhador. Só surtou, mas não ameaçou ninguém, não quebrou nada. Não teve nada demais", afirmou.
O soldado Nizário Silva da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), amigo pessoal do agente, esteve envolvido no atendimento da ocorrência e informou que ele estava apenas com a pistola de uso pessoal. Adalberto não ofereceu resistência quando abordado. Com tranquilidade, entregou a arma e foi levado para o Hospital João Machado, no Tirol, onde são realizados atendimentos de urgências psiquiátricas. "É um cara excelente, tanto que chegou a cargos de direção de presídios. Apenas teve um surto, mas ele foi levado para o João Machado. Lá, será medicado e ficará bem", comentou.
Hoje, dos 914 agentes penitenciários do Rio Grande do Norte, dez estão afastados por problemas psicológicos e um aposentado por invalidez. Todos os casos têm ligação com o exercício da profissão. O diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários dos Rio Grande do Norte, Francisco Renilson, disse esperar que o caso de Adalberto Luis Linhares seja tomado como exemplo. "Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a vida útil de um agente penitenciário é de cinco anos e os agentes do Rio Grande do Norte estão há 12 anos sem assistência psicológica. Eu espero que o governo se pronuncie para evitar novos casos", declarou.
O agente Adalberto Luis Linhares Avelino é lotado na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e estava afastado das atividades profissionais há dois meses, em decorrência do problema psicológico.
Atualizada às 12h17
FONTE:http://tribunadonorte.com.br/no
Adalberto Luis Linhares Avelino, de 38 anos, estava em casa com a sogra. O agente estava dormindo e acordou agitado, sob surto. Como tem porte de arma, a sogra avisou a alguns colegas de profissão de Adalberto para que nada grave ocorresse. A Polícia Militar então foi acionada e os agentes do Batalhão de Choque foram até o local por ter o treinamento específico para esse tipo de situação.
Segundo a sogra, ele não a ameaçou. " Ele é uma pessoa ótima, trabalhador. Só surtou, mas não ameaçou ninguém, não quebrou nada. Não teve nada demais", afirmou.
O soldado Nizário Silva da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), amigo pessoal do agente, esteve envolvido no atendimento da ocorrência e informou que ele estava apenas com a pistola de uso pessoal. Adalberto não ofereceu resistência quando abordado. Com tranquilidade, entregou a arma e foi levado para o Hospital João Machado, no Tirol, onde são realizados atendimentos de urgências psiquiátricas. "É um cara excelente, tanto que chegou a cargos de direção de presídios. Apenas teve um surto, mas ele foi levado para o João Machado. Lá, será medicado e ficará bem", comentou.
Hoje, dos 914 agentes penitenciários do Rio Grande do Norte, dez estão afastados por problemas psicológicos e um aposentado por invalidez. Todos os casos têm ligação com o exercício da profissão. O diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários dos Rio Grande do Norte, Francisco Renilson, disse esperar que o caso de Adalberto Luis Linhares seja tomado como exemplo. "Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a vida útil de um agente penitenciário é de cinco anos e os agentes do Rio Grande do Norte estão há 12 anos sem assistência psicológica. Eu espero que o governo se pronuncie para evitar novos casos", declarou.
O agente Adalberto Luis Linhares Avelino é lotado na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e estava afastado das atividades profissionais há dois meses, em decorrência do problema psicológico.
Atualizada às 12h17
FONTE:http://tribunadonorte.com.br/no
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