quarta-feira, 20 de abril de 2011

Inundações modificam rotina em unidades do sistema penitenciário de AlagoasPublicado em 20.04.2011, às 07h55


 

Do NE10 Com agências

As chuvas que caem em Alagoas desde segunda-feira (18) causaram alagamentos em várias unidades do complexo penitenciário de Alagoas. A inundação mudou a rotina até mesmo do maior presídio estadual, com corte de energia e risco de contaminação por doenças.

Na Fábrica de Esperança, água e lama paralisaram o funcionamento de parte das oficinas de laborterapia e da cozinha. O Baldomero Cavalcanti receberá equipes de engenharia e limpeza enviadas pela Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) para tentar desobstruir a passagem da água. No conjunto Gama Lins, a água arrastou bastante lixo, que se acumulou no terreno, pois um muro construído pela Universidade Federal do Alagoas (Ufal) impedia o escoamento da água.

A área do Baldomero Cavalcanti – o maior presídio de Alagoas – ficou inundado em corredores e parte dos módulos, além da cozinha e do canil. Por conta do alagamento, houve corte da energia elétrica. O café da manhã dos reeducandos foi servido com atraso. A operação de destranca (liberação dos presos para o convívio nos pátios internos), devido à falta de segurança, foi suspensa. Um grande lago se formou, impedindo a passagem de pessoas e veículos pela rua vizinha à unidade. A gerência geral do Baldomero informou às famílias dos presos as medidas tomadas.

O superintendente Geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, visitou o presídio e acompanhou os trabalhos das equipes. “Apesar dos estragos causados pela chuva, estamos tomando todas as medidas possíveis para que as unidades atingidas voltem rapidamente a normalidade. Outra preocupação nossa é com a saúde de servidores e reeducandos. Devido à água misturada com lixo e esgoto, é preciso a adoção de medidas sanitárias evitando algum tipo de contaminação. Determinamos à Direção de Saúde uma atenção especial nesse sentido”, destaca ele.

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