quarta-feira, 20 de abril de 2011

Homem que matou ex-mulher é condenado a 17 anos de prisão


 

Os jurados consideraram que Marcello Oliveira Lopes cometeu homicídio triplamente qualificado


Noticiasuai/Divulgação
CASO POLYANNA
Marcello Oliveira confessou ter matado a ex-esposa após ter um ataque de fúria

A justiça condenou a 17 anos de prisão, em regime fechado, Marcello Oliveira Lopes, 26 anos, acusado de matar, em 2010, a ex-mulher Polyanna Carolina da Silva Barbosa Lopes, 23 anos à época, com 18 facadas. A sentença do júri popular, que ocorreu na Câmara Municipal de Itabira, Região Central do Estado, foi divulgada na noite desta terça-feira (19). Com a condenação, ele permanecerá preso no Presídio do Rio Peixe, no mesmo município.

Para os jurados, formados por cinco mulheres e dois homens, o réu cometeu homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem dar chances à vítima de se defender e com requintes de crueldade). Além dos familiares da vítima, dezenas de populares acompanharam o julgamento.

O filho do casal, que hoje está com 5 anos, continuará sendo criado pela mãe de Polyanna.

O crime

Polyanna Carolina foi assassinada no dia 10 de fevereiro de 2010. Após o crime, seu corpo foi jogado em uma mata do Bairro Ribeira, em Itabira. Marcello foi preso no mesmo dia do assassinato e teria confessado que matou a ex-mulher durante um ataque de fúria, depois que a mulher contou que foi para um motel com outro homem e que pagou a conta com dinheiro repassado pelo ex-marido.

Conforme a denúncia, na manhã do dia do crime, o acusado ligou para ex-esposa e marcou de encontrá-la na loja em que ela trabalhava como vendedora. Eles teriam entrado no carro de Marcello e, durante a discussão, o homem teria sacado uma faca e deferido diversos golpes na mulher.

Depois de matar a mulher, Marcello jogou o corpo em uma rua deserta. Um homem que passava pelo local flagrou o réu e chamou a polícia. Marcello foi preso em flagrante na porta da casa de seus pais e não negou o crime. Segundo a polícia, o carro e as roupas dele ainda estavam ensanguentados.

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