Oposição e base se acusam para justificar falta de votação
Publicado no Super Notícia em 19/04/2011
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DANIEL LEITE
Especial para o Super Notícia
FOTO: ALAIR VIEIRA / ALMG 13 .04.2011
Deputados estaduais têm 20 projetos para apreciarem na pauta de hoje
O feriado de Tiradentes e da Sexta-Feira Santa vão ajudar os deputados estaduais mineiros a ficarem mais uma semana sem votar projetos. Estão previstas sessões para hoje e amanhã, mas os próprios parlamentares reconhecem que a chance de votação é mínima.
As justificativas são as mais diversas. Os deputados da base dizem que a oposição está obstruindo a votação e usando a tribuna para fazer críticas ao governo. A oposição, por sua vez, alega que a ala governista está sem coordenação e, por isso, os trabalhos na Casa não andam. Tem deputado que admite que não há projeto importante a ser votado em plenário.
Na pauta de hoje estão 20 projetos, e a maioria deles trata da indicação de nomes para cargos públicos. O projeto considerado pelos parlamentares o mais importante deste início de ano legislativo - o que extingue a aposentadoria para ex-governadores - não está na pauta.
Para o deputado Antônio Julio (PMDB), aprovar o fim da pensão neste momento nem soa tão importante, tendo em vista, segundo ele, a forma com que o governo trata o assunto nos bastidores. "Na verdade, a eles não interessa tanto acabar com as pensões. Ainda tem a discussão dos benefícios pagos a quem já os recebe. Isso atrapalha", afirma. Outro parlamentar da oposição, Rogério Corrêa (PT), avalia que o trabalho dos governistas está sem coordenação. "Isso impede que as pautas andem. Enquanto isso, a preocupação da base é pegar para ela a bandeira do fim das pensões", afirma, referindo-se a um briga pela autoria do projeto que extingue os benefícios.
Nenhum deputado ou bloco assume a responsabilidade pelo fato de as votações estarem travadas. Na edição de ontem, O Tempo revelou que, na última semana, a despeito de não ter havido votação em plenário, os deputados receberam por duas sessões extraordinárias, totalizando R$ 2.004 adicionados ao salário de R$ 20.042.
Faltas
O deputado Pompílio Canavez (PT), alegou, em nota, que faltou às sessões da última semana por estar em viagem à Espanha, representando a ALMG. "A base do governo sempre deixa as reuniões", disse Antônio Júlio. "A oposição faz manobras o tempo todo", afirma João Leite (PSDB).
As justificativas são as mais diversas. Os deputados da base dizem que a oposição está obstruindo a votação e usando a tribuna para fazer críticas ao governo. A oposição, por sua vez, alega que a ala governista está sem coordenação e, por isso, os trabalhos na Casa não andam. Tem deputado que admite que não há projeto importante a ser votado em plenário.
Na pauta de hoje estão 20 projetos, e a maioria deles trata da indicação de nomes para cargos públicos. O projeto considerado pelos parlamentares o mais importante deste início de ano legislativo - o que extingue a aposentadoria para ex-governadores - não está na pauta.
Para o deputado Antônio Julio (PMDB), aprovar o fim da pensão neste momento nem soa tão importante, tendo em vista, segundo ele, a forma com que o governo trata o assunto nos bastidores. "Na verdade, a eles não interessa tanto acabar com as pensões. Ainda tem a discussão dos benefícios pagos a quem já os recebe. Isso atrapalha", afirma. Outro parlamentar da oposição, Rogério Corrêa (PT), avalia que o trabalho dos governistas está sem coordenação. "Isso impede que as pautas andem. Enquanto isso, a preocupação da base é pegar para ela a bandeira do fim das pensões", afirma, referindo-se a um briga pela autoria do projeto que extingue os benefícios.
Nenhum deputado ou bloco assume a responsabilidade pelo fato de as votações estarem travadas. Na edição de ontem, O Tempo revelou que, na última semana, a despeito de não ter havido votação em plenário, os deputados receberam por duas sessões extraordinárias, totalizando R$ 2.004 adicionados ao salário de R$ 20.042.
Faltas
O deputado Pompílio Canavez (PT), alegou, em nota, que faltou às sessões da última semana por estar em viagem à Espanha, representando a ALMG. "A base do governo sempre deixa as reuniões", disse Antônio Júlio. "A oposição faz manobras o tempo todo", afirma João Leite (PSDB).
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